A insónia é uma perturbação do sono caracterizada por dificuldades persistentes em iniciar o sono, mantê-lo durante a noite ou alcançar um sono de qualidade. Estas dificuldades surgem mesmo na presença de condições adequadas para dormir e associam-se frequentemente a sonolência diurna, défices de memória e atenção, irritabilidade, fadiga e menor desempenho nas atividades diárias. Para ser clinicamente significativa, deve ocorrer pelo menos três vezes por semana, durante três meses consecutivos, e comprometer de forma relevante a qualidade de vida da pessoa. Embora comum na população em geral, a insónia apresenta maior prevalência e gravidade em indivíduos com historial de doença oncológica, afetando entre 29% a 64% mesmo após o fim do tratamento oncológico primário. A sua origem é multifatorial, envolvendo dor, fadiga, alterações hormonais, ansiedade, preocupação com a progressão da doença e alterações comportamentais adquiridas durante o processo oncológico. Quando crónica, associa-se a consequências adversas significativas, como o agravamento da fadiga, défices cognitivos persistentes, sofrimento psicológico, disfunção imunitária e deterioração da qualidade de vida. Pode ainda interferir na recuperação, comprometer a resposta ao tratamento e aumentar o risco de reaparecimento da doença.
Início / Publicações / Publicação
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UMA INTERVENÇÃO DIGITAL PARA A INSÓNIA EM ONCOLOGIA
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: Digital Cognitive-Behavioral Therapy for Insomnia in Cancer Survivors: Protocol for a Pragmatic Clinical Trial
Data da publicação do artigo: Outubro de 2024
Fonte: Acta Médica Portuguesa
Autores: Maria Clara, Annemieke Straten, Maria Canavarro & Ana Gomes
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo tem como objetivo avaliar a eficácia clínica e a aceitabilidade do OncoSleep, uma intervenção digital baseada na terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a insónia, desenvolvida para responder às necessidades de indivíduos com histórico de doença oncológica que experienciam perturbações do sono após o tratamento médico. O público-alvo abrange pessoas adultas, com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico prévio de tumores sólidos ou hematológicos, que tenham concluído o tratamento oncológico primário e apresentem sintomas persistentes de insónia, mesmo na ausência de diagnóstico clínico. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, com especial destaque para a psico-oncologia, medicina comportamental e telepsicologia.
Qual é o contexto?
A insónia é uma perturbação do sono caracterizada por dificuldades persistentes em iniciar o sono, mantê-lo durante a noite ou alcançar um sono de qualidade. Estas dificuldades surgem mesmo na presença de condições adequadas para dormir e associam-se frequentemente a sonolência diurna, défices de memória e atenção, irritabilidade, fadiga e menor desempenho nas atividades diárias. Para ser clinicamente significativa, deve ocorrer pelo menos três vezes por semana, durante três meses consecutivos, e comprometer de forma relevante a qualidade de vida da pessoa.
Embora comum na população em geral, a insónia apresenta maior prevalência e gravidade em indivíduos com historial de doença oncológica, afetando entre 29% a 64% mesmo após o fim do tratamento oncológico primário. A sua origem é multifatorial, envolvendo dor, fadiga, alterações hormonais, ansiedade, preocupação com a progressão da doença e alterações comportamentais adquiridas durante o processo oncológico. Quando crónica, associa-se a consequências adversas significativas, como o agravamento da fadiga, défices cognitivos persistentes, sofrimento psicológico, disfunção imunitária e deterioração da qualidade de vida. Pode ainda interferir na recuperação, comprometer a resposta ao tratamento e aumentar o risco de reaparecimento da doença.
Apesar da sua relevância clínica, a insónia continua frequentemente subvalorizada nos cuidados pós-oncológicos. Desta forma, é fundamental implementar abordagens terapêuticas estruturadas e acessíveis, capazes de promover uma resposta eficaz a esta necessidade negligenciada.
Quais são as abordagens atuais?
Atualmente, as diretrizes clínicas internacionais recomendam a TCC como tratamento de primeira linha para a insónia, incluindo nos cuidados pós-oncológicos, devido à sua eficácia comprovada e perfil de segurança. Esta abordagem psicoterapêutica baseada em evidências ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais. Na insónia, a TCC tem demonstrado melhorias consistentes em diversos parâmetros do sono, como a latência de início (tempo necessário para adormecer), a eficiência e a duração total do sono, além de benefícios secundários como a redução da fadiga, da sonolência diurna e da perceção negativa da qualidade de vida.
Apesar da eficácia, a implementação da TCC na prática clínica é limitada pela escassez de profissionais especializados, exigência de tempo e recursos para aplicação dos protocolos presenciais, limitações físicas ou cognitivas dos doentes. Como consequência, a farmacoterapia continua a ser frequentemente mais utilizada, apesar de ter só benefícios temporários e maior risco de efeitos adversos.
As intervenções digitais baseadas na TCC para a insónia oferecem maior escalabilidade, personalização e maior autonomia ao utilizador, mas ainda enfrentam desafios como a adesão reduzida na ausência de suporte, desigualdades no acesso, falta de regulamentação e necessidade de mais evidência clínica. A formação dos profissionais para o acompanhamento remoto é também essencial para o sucesso destas intervenções.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
O OncoSleep é uma intervenção digital baseada em TCC para a insónia, concebida para ser auto-administrada, mas com suporte clínico, tornando-se uma opção acessível e orientada para as necessidades dos indivíduos com histórico de doença oncológica. Este programa teve a duração de seis semanas, com sessões semanais de aproximadamente 35 minutos, disponibilizadas através de uma plataforma digital segura.
Cada módulo combinava conteúdos interativos personalizados — como vídeos explicativos, exercícios práticos e tarefas de auto-registo — com estratégias cognitivas e comportamentais ajustadas ao perfil de cada utilizador. Antes de cada sessão, os participantes respondiam a um breve questionário sobre parâmetros do sono, estado emocional e cumprimento das recomendações anteriores. As respostas permitiam à plataforma adaptar os conteúdos seguintes e gerar recomendações individualizadas, com base numa monitorização contínua de indicadores como: latência para adormecer, número de despertares, tempo acordado após início do sono, duração total do sono, tempo na cama, eficiência (percentagem de tempo efetivamente dormido), qualidade percebida e nível de descanso ao despertar.
Todos os dados introduzidos eram automaticamente registados e analisados semanalmente por um psicólogo, que acompanhava remotamente o progresso de cada utilizador. Quando necessário, o profissional estabelecia contacto por mensagens escritas na própria plataforma, prestando apoio personalizado, esclarecendo dúvidas ou reforçando estratégias terapêuticas.
A avaliação do impacto deste estudo foi realizada em dois momentos: no início e no fim do programa. O resultado clínico primário correspondeu à gravidade da insónia, medida pelo Insomnia Severity Index. Os resultados secundários incluíram a avaliação da fadiga (Multidimensional Fatigue Symptom Inventory – Short Form), do sofrimento psicológico (Hospital Anxiety and Depression Scale), e da qualidade de vida (WHOQOL-BREF e EORTC QLQ-C30). Já a aceitabilidade da intervenção foi analisada no final do programa com base em questionários quantitativos — satisfação, utilidade percebida, usabilidade da plataforma e intenção de uso futuro —, complementados por uma pergunta aberta que recolheu comentários e sugestões dos participantes.
Quais são os resultados esperados?
Embora ainda sem resultados, espera-se que o programa OncoSleep melhore a qualidade do sono, reduza a fadiga e alivie sintomas emocionais em indivíduos com histórico de doença oncológica. O seu design estruturado, baseado em TCC e acessível através de uma plataforma digital segura, visa promover a adesão ao longo das semanas de intervenção. Ao combinar flexibilidade com acompanhamento clínico remoto, o OncoSleep posiciona-se como uma solução escalável, custo-efetiva e adaptada às necessidades do período pós-tratamento. A médio prazo, poderá contribuir para uma maior autonomia dos utilizadores, melhor qualidade de vida e redução da sobrecarga nos serviços de saúde.
Interessado em saber todos os detalhes?
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UMA INTERVENÇÃO DIGITAL PARA A INSÓNIA EM ONCOLOGIA
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: Digital Cognitive-Behavioral Therapy for Insomnia in Cancer Survivors: Protocol for a Pragmatic Clinical Trial
Data da publicação do artigo: Outubro de 2024
Fonte: Acta Médica Portuguesa
Autores: Maria Clara, Annemieke Straten, Maria Canavarro & Ana Gomes
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo tem como objetivo avaliar a eficácia clínica e a aceitabilidade do OncoSleep, uma intervenção digital baseada na terapia cognitivo-comportamental (TCC) para a insónia, desenvolvida para responder às necessidades de indivíduos com histórico de doença oncológica que experienciam perturbações do sono após o tratamento médico. O público-alvo abrange pessoas adultas, com idade igual ou superior a 18 anos, com diagnóstico prévio de tumores sólidos ou hematológicos, que tenham concluído o tratamento oncológico primário e apresentem sintomas persistentes de insónia, mesmo na ausência de diagnóstico clínico. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, com especial destaque para a psico-oncologia, medicina comportamental e telepsicologia.
Qual é o contexto?
A insónia é uma perturbação do sono caracterizada por dificuldades persistentes em iniciar o sono, mantê-lo durante a noite ou alcançar um sono de qualidade. Estas dificuldades surgem mesmo na presença de condições adequadas para dormir e associam-se frequentemente a sonolência diurna, défices de memória e atenção, irritabilidade, fadiga e menor desempenho nas atividades diárias. Para ser clinicamente significativa, deve ocorrer pelo menos três vezes por semana, durante três meses consecutivos, e comprometer de forma relevante a qualidade de vida da pessoa.
Embora comum na população em geral, a insónia apresenta maior prevalência e gravidade em indivíduos com historial de doença oncológica, afetando entre 29% a 64% mesmo após o fim do tratamento oncológico primário. A sua origem é multifatorial, envolvendo dor, fadiga, alterações hormonais, ansiedade, preocupação com a progressão da doença e alterações comportamentais adquiridas durante o processo oncológico. Quando crónica, associa-se a consequências adversas significativas, como o agravamento da fadiga, défices cognitivos persistentes, sofrimento psicológico, disfunção imunitária e deterioração da qualidade de vida. Pode ainda interferir na recuperação, comprometer a resposta ao tratamento e aumentar o risco de reaparecimento da doença.
Apesar da sua relevância clínica, a insónia continua frequentemente subvalorizada nos cuidados pós-oncológicos. Desta forma, é fundamental implementar abordagens terapêuticas estruturadas e acessíveis, capazes de promover uma resposta eficaz a esta necessidade negligenciada.
Quais são as abordagens atuais?
Atualmente, as diretrizes clínicas internacionais recomendam a TCC como tratamento de primeira linha para a insónia, incluindo nos cuidados pós-oncológicos, devido à sua eficácia comprovada e perfil de segurança. Esta abordagem psicoterapêutica baseada em evidências ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais. Na insónia, a TCC tem demonstrado melhorias consistentes em diversos parâmetros do sono, como a latência de início (tempo necessário para adormecer), a eficiência e a duração total do sono, além de benefícios secundários como a redução da fadiga, da sonolência diurna e da perceção negativa da qualidade de vida.
Apesar da eficácia, a implementação da TCC na prática clínica é limitada pela escassez de profissionais especializados, exigência de tempo e recursos para aplicação dos protocolos presenciais, limitações físicas ou cognitivas dos doentes. Como consequência, a farmacoterapia continua a ser frequentemente mais utilizada, apesar de ter só benefícios temporários e maior risco de efeitos adversos.
As intervenções digitais baseadas na TCC para a insónia oferecem maior escalabilidade, personalização e maior autonomia ao utilizador, mas ainda enfrentam desafios como a adesão reduzida na ausência de suporte, desigualdades no acesso, falta de regulamentação e necessidade de mais evidência clínica. A formação dos profissionais para o acompanhamento remoto é também essencial para o sucesso destas intervenções.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
O OncoSleep é uma intervenção digital baseada em TCC para a insónia, concebida para ser auto-administrada, mas com suporte clínico, tornando-se uma opção acessível e orientada para as necessidades dos indivíduos com histórico de doença oncológica. Este programa teve a duração de seis semanas, com sessões semanais de aproximadamente 35 minutos, disponibilizadas através de uma plataforma digital segura.
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Todos os dados introduzidos eram automaticamente registados e analisados semanalmente por um psicólogo, que acompanhava remotamente o progresso de cada utilizador. Quando necessário, o profissional estabelecia contacto por mensagens escritas na própria plataforma, prestando apoio personalizado, esclarecendo dúvidas ou reforçando estratégias terapêuticas.
A avaliação do impacto deste estudo foi realizada em dois momentos: no início e no fim do programa. O resultado clínico primário correspondeu à gravidade da insónia, medida pelo Insomnia Severity Index. Os resultados secundários incluíram a avaliação da fadiga (Multidimensional Fatigue Symptom Inventory – Short Form), do sofrimento psicológico (Hospital Anxiety and Depression Scale), e da qualidade de vida (WHOQOL-BREF e EORTC QLQ-C30). Já a aceitabilidade da intervenção foi analisada no final do programa com base em questionários quantitativos — satisfação, utilidade percebida, usabilidade da plataforma e intenção de uso futuro —, complementados por uma pergunta aberta que recolheu comentários e sugestões dos participantes.
Quais são os resultados esperados?
Embora ainda sem resultados, espera-se que o programa OncoSleep melhore a qualidade do sono, reduza a fadiga e alivie sintomas emocionais em indivíduos com histórico de doença oncológica. O seu design estruturado, baseado em TCC e acessível através de uma plataforma digital segura, visa promover a adesão ao longo das semanas de intervenção. Ao combinar flexibilidade com acompanhamento clínico remoto, o OncoSleep posiciona-se como uma solução escalável, custo-efetiva e adaptada às necessidades do período pós-tratamento. A médio prazo, poderá contribuir para uma maior autonomia dos utilizadores, melhor qualidade de vida e redução da sobrecarga nos serviços de saúde.
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Atualmente, os sistemas robóticos para ecografia dividem-se em duas categorias principais: os robôs portáteis que exigem posicionamento manual e os sistemas robóticos totalmente autónomos que controlam de forma independente a orientação e o posicionamento da…
Dos grandes dados às grandes decisões: Como IA estratifica casos de cancro por fatores de risco
A CLARIFY Decision Support Platform (DSP) é uma aplicação web responsiva projetada para apoiar a tomada de decisões nos cuidados oncológicos através da integração de dados em tempo real e de análises preditivas. Construída com…
Do “texto livre” a dados clínicos estruturados: A base para sistemas de apoio à decisão médica
Atualmente, a prática de registar informações clínicas em “texto livre” oferece flexibilidade, mas dificulta a extração automática de dados, limitando a aplicação de modelos analíticos. A maior parte dos registos é não estruturada, e o…
Inteligência artificial utilizada na deteção de depressão em sobreviventes de cancro
O objetivo do projeto FAITH (Federated Artificial Intelligence solution for moniToring mental Health status after cancer treatment) é identificar e prever remotamente sintomas depressivos em sobreviventes de cancro usando uma abordagem de aprendizagem federada que…
Integração dos sistemas SONHO v2 e SClínico na ULS de Coimbra para melhorar cuidados de saúde
Com mais de meio milhão de consultas médicas hospitalares realizadas no primeiro semestre de 2024, a ULS de Coimbra destaca-se como uma instituição dedicada a cuidados de saúde integrados, de alta qualidade e centrados nas…
Ecossistema de cuidados para idosos: Uma plataforma inovadora para serviços personalizados e eficientes
Com a esperança de vida a aumentar e a taxa de fertilidade a diminuir, espera-se que, até 2050, a população com mais de 80 anos supere os jovens em várias regiões do mundo. O aumento…
Tecnologia inovadora que alivia subconscientemente a ansiedade através de um cachecol
A tecnologia SCAARF é uma ideia inovadora na área da saúde digital e da tecnologia wearable. A SCAARF visa a oferecer um método alternativo para aliviar os sintomas da ansiedade de uma forma não intrusiva…
Intervenções de saúde digital: Equidade dos cuidados da hipertensão para todos
Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos…
Personalização e tecnologia na gestão da diabetes
A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando…
Negociações sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde avançam com a participação da SPMS
O Espaço Europeu de Dados de Saúde será um sistema de partilha de dados de saúde comum à União Europeia. Prevê a utilização dos dados para fins que beneficiem as pessoas e a sociedade. Assegurará…
Secretária de Estado Margarida Tavares enfatiza inovação digital na promoção da saúde
O discurso de Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde, sublinhou a importância da digitalização e da inovação na promoção da saúde e prevenção de doenças, com uma perspetiva voltada para o futuro….
ARS Algarve moderniza radiologia com IA e novo data center
O serviço de radiologia da ARS Algarve já realizou perto de 29 mil exames utilizando a tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Nos últimos anos, tem sido feita uma grande aposta em digitalização de imagem e…
Espaço Europeu de Dados de Saúde: Acesso unificado aos dados de saúde na UE
O objetivo do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) é melhorar o uso de dados de saúde para fins de investigação, inovação e elaboração de políticas. Ao mesmo tempo, esta legislação visa dar aos…
Comissão Europeia altera programa Europa Digital com investimento de 762,7 milhões de euros
O Programa Europa Digital é o primeiro programa de financiamento da UE centrado em levar as tecnologias digitais até às empresas e aos cidadãos. Com um orçamento total previsto de 7,5 mil milhões de EUR…
SPMS integra a iniciativa TEF-Health
A SPMS participa na iniciativa TEF-Health como parceira de um consórcio composto por 51 entidades de 9 países da União Europeia. Esta ação é cofinanciada pela Comissão Europeia e tem uma duração de cinco anos….
FMUP cria academia júnior de inovação em saúde para estudantes do ensino secundário
A FMUP lançou a primeira edição da Academia Júnior no início de 2024. O programa permite aos participantes aprender mais sobre tópicos como as potencialidades no uso da inteligência artificial em saúde, o desenvolvimento da…
SPMS representa Portugal como vice-presidente da GDHP
A GDHP é uma organização intergovernamental da área da saúde digital que facilita a cooperação e colaboração entre representantes governamentais e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo propósito é fomentar o desenvolvimento de políticas…
Transformação digital da saúde no INCoDe.2030 em Tomar
Dentro do roteiro INCoDe.2030, no evento em Tomar, a SPMS abordou o tema “Transformação digital da Saúde” com o objetivo de informar os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de…
Hospital de Braga avalia memória com jogo interativo em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença crónica do sistema nervoso central, com uma ampla variedade de sintomas motores e sensitivos, que podem conduzir à incapacidade de trabalho, sobrecarga socioeconómica e reduzida qualidade de…
Teleconsulta de neurocirurgia vence prémio de inovação
Durante a pandemia, o foco no combate à Covid-19 reduziu a atenção a outras doenças, criando uma necessidade urgente de recuperar a qualidade dos cuidados de saúde para essas condições. O objetivo do BI Award…
HealthData@PT: Nova iniciativa da SPMS para dados de saúde
A ação HealthData@PT é lançada no contexto da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, sendo uma iniciativa aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027. Esta iniciativa contribui para a transformação…
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