A paralisia facial, definida pela incapacidade de mover um ou ambos os lados da face, tem uma incidência de 20 a 30 casos por 100.000 pessoas anualmente. Esta condição muitas vezes causa fraqueza facial, dificuldades em comer e beber, e assimetria que perturbam a identidade de um indivíduo, dificultam a comunicação eficaz e a expressão emocional. Isto pode resultar em repercussões emocionais, sociais e profissionais significativas, incluindo diminuição da autoestima e potencial autoisolamento. A complexidade da paralisia facial surge da sua ampla gama de causas subjacentes, como infeções virais, traumas, tumores/neoplasias, eventos agudos como o acidente vascular cerebral ou até mesmo origens desconhecidas, complicando o diagnóstico e o tratamento.
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REABILITAÇÃO DA PARALISIA FACIAL ATRAVÉS DE ASSISTENTES VIRTUAIS
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: FaceRehab – Facial Paralysis Rehabilitation at home
Data de publicação do artigo: Setembro de 2022
Fonte: Repositório Científico da Universidade de Coimbra
Autora: Marina Salomão
Orientadores: Rui Cortesão & João Quintas
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O FaceRehab pretende melhorar o processo de reabilitação facial de pacientes com paralisia facial, tendo como público-alvo tanto os indivíduos afetados como os profissionais de saúde envolvidos na sua recuperação. As áreas de saúde digital que o FaceRehab aborda englobam a telemedicina, terapêuticas digitais e tecnologias de telerreabilitação.
Qual é o contexto?
A paralisia facial, definida pela incapacidade de mover um ou ambos os lados da face, tem uma incidência de 20 a 30 casos por 100.000 pessoas anualmente. Esta condição muitas vezes causa fraqueza facial, dificuldades em comer e beber, e assimetria que perturbam a identidade de um indivíduo, dificultam a comunicação eficaz e a expressão emocional. Isto pode resultar em repercussões emocionais, sociais e profissionais significativas, incluindo diminuição da autoestima e potencial autoisolamento. A complexidade da paralisia facial surge da sua ampla gama de causas subjacentes, como infeções virais, traumas, tumores/neoplasias, eventos agudos como o acidente vascular cerebral ou até mesmo origens desconhecidas, complicando o diagnóstico e o tratamento.
O processo de reabilitação muitas vezes requer visitas frequentes a instalações médicas especializadas, o que pode ser complicado, especialmente para indivíduos com problemas de mobilidade ou opções de transporte reduzidas. Exercícios regulares de reabilitação são essenciais para a recuperação, no entanto, exercícios incorretos podem levar a complicações como sincinesia – contrações indesejadas dos músculos da face durante a tentativa de movimento.
As terapêuticas digitais são intervenções baseadas em software, fundamentadas em evidências, projetadas para diagnosticar, monitorizar e tratar condições de saúde, proporcionando aos pacientes ferramentas para gerirem os seus sintomas de forma independente e melhorarem a sua qualidade de vida. Ao utilizar tecnologias como smartphones, aplicações e sensores, as terapêuticas digitais facilitam mudanças comportamentais e melhoram o envolvimento do paciente nos seus processos de tratamento.
Quais são as abordagens atuais?
As abordagens atuais para tratar a paralisia facial incluem exercícios faciais supervisionados por terapeutas, projetados para fortalecer os músculos faciais e promover movimentos coordenados. No entanto, estes exercícios carecem de padronização, levando a inconsistências no atendimento ao paciente, e requerem visitas presenciais, o que coloca desafios de acessibilidade, particularmente em áreas rurais. Outros tratamentos, como esteroides e antivirais, acupuntura, cirurgia, biofeedback, eletromiografia (EMG) e eletroestimulação, muitas vezes carecem de estudos robustos, podem ter riscos associados e/ou demonstram eficácia limitada.
As soluções digitais terapêuticas atuais incluem trabalhos académicos que utilizam tecnologias de telerreabilitação, técnicas de machine learning e processamento de imagem para o diagnóstico e avaliação da paralisia facial. No entanto, muitas destas soluções carecem de validação em contextos do mundo real, limitando a sua aplicabilidade prática. Em contraste, algumas soluções não académicas oferecem informações detalhadas sobre as causas, sintomas e opções de tratamento para a paralisia facial, enquanto outras se concentram especificamente em exercícios de reabilitação, monitorização de movimentos faciais e avaliação dos estágios da paralisia facial. Apesar das suas diversas funcionalidades, estas soluções disponíveis comercialmente não oferecem uma abordagem holística para a reabilitação.
Em que consiste o FaceRehab? Como foi avaliado o impacto do FaceRehab?
O FaceRehab aborda de forma inovadora a reabilitação da paralisia facial através de uma abordagem digital abrangente. Combina um dispositivo de hardware fácil de usar com uma plataforma de software interativa que permite que os pacientes realizem exercícios de reabilitação em casa enquanto recebem feedback em tempo real para ajustar os seus movimentos. As principais características incluem reconhecimento de expressões faciais e movimentos musculares, um assistente virtual para guiar os pacientes, e análises de dados para monitorizar o progresso.
Para os profissionais de saúde, o FaceRehab oferece uma ferramenta Health Management que permite aos terapeutas monitorizar remotamente o progresso do paciente, facilitando intervenções e ajustes oportunos. Também disponibiliza videoconferências que permitem consultas virtuais e orientação durante as sessões de reabilitação, reforçando as relações terapêuticas e garantindo a adesão aos exercícios.
No protótipo, os pacientes realizam tarefas-chave, como fazer login com nome de utilizador e palavra-passe para autenticação, seguir instruções de calibração para reconhecimento facial preciso, iniciar planos de exercícios prescritos e retornar ao menu principal após a conclusão. As interações do terapeuta englobam um login seguro, gestão dos agendamentos dos pacientes, registo de métricas faciais, avaliação do progresso, personalização de planos de exercícios, atualização de registos, notas de tratamento dos pacientes e avaliação da eficácia dos exercícios prescritos. Para suportar estas interações, o sistema integra um servidor de gestão de dados seguro para proteger informações confidenciais, complementado por uma arquitetura de hardware que inclui uma VPN e um servidor proxy para garantir o fluxo seguro de dados e prevenir ciberataques.
O impacto do FaceRehab foi avaliado através de um processo de validação de usabilidade para dispositivos médicos, seguindo a norma internacional IEC 62366-1, que enfatiza a segurança e a interação do utilizador. A avaliação envolveu 20 participantes sem paralisia facial, divididos igualmente entre aqueles que representaram a perspetiva do paciente durante o uso doméstico e aqueles que atuaram como terapeutas para a primeira avaliação clínica da paralisia facial. Estes participantes interagiram com o protótipo para identificar problemas de usabilidade e fornecer feedback. A avaliação incluiu estudos observacionais e questionários desenhados para medir a perceção de Utilidade, Satisfação e Facilidade de utilização (USE).
Quais são os principais resultados? Qual é o impacto destes resultados? Qual é o futuro desta tecnologia?
A avaliação do FaceRehab revelou que os participantes consideraram o dispositivo uma ferramenta de reabilitação útil e intuitiva, demonstrando boa aceitação em várias dimensões da usabilidade. Os “participantes pacientes” obtiveram uma pontuação total média de 5,64 em 7 no questionário USE. Esta pontuação refletiu altas avaliações em categorias como “É útil” e “Eu recomendaria a um amigo”. Para os “terapeutas participantes”, a pontuação média total do USE foi de 5,27 em 7, indicando que suas tarefas eram mais complexas e exigiam maior familiaridade com as funcionalidades do dispositivo. Apesar dos desafios, o feedback dos participantes indica uma navegação eficaz no sistema FaceRehab e a conclusão das tarefas com informações suficientes para alcançar os resultados esperados, sugerindo um forte potencial para o seu uso de forma independente e frequente.
O impacto dos resultados de usabilidade para o FaceRehab é significativo, indicando o seu potencial como uma alternativa viável aos métodos tradicionais de reabilitação, particularmente no contexto da crescente adoção da telemedicina. O feedback positivo destaca a capacidade do dispositivo de aumentar a autonomia do paciente e facilitar cuidados personalizados, reforçando o valor das soluções de saúde digital. Economicamente, o FaceRehab poderia reduzir os custos de saúde em aproximadamente 10%, diminuindo a necessidade de intervenções presenciais, otimizando assim a alocação de recursos. Além disso, simplifica a prestação de cuidados através de uma melhor troca de dados entre pacientes e profissionais de saúde, reduzindo a carga de trabalho dos médicos.
Os planos futuros incluem avaliações com pacientes com paralisia facial e terapeutas credenciados, melhorias nos elementos visuais e recursos técnicos, bem como a integração de funcionalidades avançadas, como machine learning e inteligência artificial para melhorar a usabilidade e a eficácia geral do FaceRehab no tratamento da paralisia facial.
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REABILITAÇÃO DA PARALISIA FACIAL ATRAVÉS DE ASSISTENTES VIRTUAIS
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: FaceRehab – Facial Paralysis Rehabilitation at home
Data de publicação do artigo: Setembro de 2022
Fonte: Repositório Científico da Universidade de Coimbra
Autora: Marina Salomão
Orientadores: Rui Cortesão & João Quintas
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O FaceRehab pretende melhorar o processo de reabilitação facial de pacientes com paralisia facial, tendo como público-alvo tanto os indivíduos afetados como os profissionais de saúde envolvidos na sua recuperação. As áreas de saúde digital que o FaceRehab aborda englobam a telemedicina, terapêuticas digitais e tecnologias de telerreabilitação.
Qual é o contexto?
A paralisia facial, definida pela incapacidade de mover um ou ambos os lados da face, tem uma incidência de 20 a 30 casos por 100.000 pessoas anualmente. Esta condição muitas vezes causa fraqueza facial, dificuldades em comer e beber, e assimetria que perturbam a identidade de um indivíduo, dificultam a comunicação eficaz e a expressão emocional. Isto pode resultar em repercussões emocionais, sociais e profissionais significativas, incluindo diminuição da autoestima e potencial autoisolamento. A complexidade da paralisia facial surge da sua ampla gama de causas subjacentes, como infeções virais, traumas, tumores/neoplasias, eventos agudos como o acidente vascular cerebral ou até mesmo origens desconhecidas, complicando o diagnóstico e o tratamento.
O processo de reabilitação muitas vezes requer visitas frequentes a instalações médicas especializadas, o que pode ser complicado, especialmente para indivíduos com problemas de mobilidade ou opções de transporte reduzidas. Exercícios regulares de reabilitação são essenciais para a recuperação, no entanto, exercícios incorretos podem levar a complicações como sincinesia – contrações indesejadas dos músculos da face durante a tentativa de movimento.
As terapêuticas digitais são intervenções baseadas em software, fundamentadas em evidências, projetadas para diagnosticar, monitorizar e tratar condições de saúde, proporcionando aos pacientes ferramentas para gerirem os seus sintomas de forma independente e melhorarem a sua qualidade de vida. Ao utilizar tecnologias como smartphones, aplicações e sensores, as terapêuticas digitais facilitam mudanças comportamentais e melhoram o envolvimento do paciente nos seus processos de tratamento.
Quais são as abordagens atuais?
As abordagens atuais para tratar a paralisia facial incluem exercícios faciais supervisionados por terapeutas, projetados para fortalecer os músculos faciais e promover movimentos coordenados. No entanto, estes exercícios carecem de padronização, levando a inconsistências no atendimento ao paciente, e requerem visitas presenciais, o que coloca desafios de acessibilidade, particularmente em áreas rurais. Outros tratamentos, como esteroides e antivirais, acupuntura, cirurgia, biofeedback, eletromiografia (EMG) e eletroestimulação, muitas vezes carecem de estudos robustos, podem ter riscos associados e/ou demonstram eficácia limitada.
As soluções digitais terapêuticas atuais incluem trabalhos académicos que utilizam tecnologias de telerreabilitação, técnicas de machine learning e processamento de imagem para o diagnóstico e avaliação da paralisia facial. No entanto, muitas destas soluções carecem de validação em contextos do mundo real, limitando a sua aplicabilidade prática. Em contraste, algumas soluções não académicas oferecem informações detalhadas sobre as causas, sintomas e opções de tratamento para a paralisia facial, enquanto outras se concentram especificamente em exercícios de reabilitação, monitorização de movimentos faciais e avaliação dos estágios da paralisia facial. Apesar das suas diversas funcionalidades, estas soluções disponíveis comercialmente não oferecem uma abordagem holística para a reabilitação.
Em que consiste o FaceRehab? Como foi avaliado o impacto do FaceRehab?
O FaceRehab aborda de forma inovadora a reabilitação da paralisia facial através de uma abordagem digital abrangente. Combina um dispositivo de hardware fácil de usar com uma plataforma de software interativa que permite que os pacientes realizem exercícios de reabilitação em casa enquanto recebem feedback em tempo real para ajustar os seus movimentos. As principais características incluem reconhecimento de expressões faciais e movimentos musculares, um assistente virtual para guiar os pacientes, e análises de dados para monitorizar o progresso.
Para os profissionais de saúde, o FaceRehab oferece uma ferramenta Health Management que permite aos terapeutas monitorizar remotamente o progresso do paciente, facilitando intervenções e ajustes oportunos. Também disponibiliza videoconferências que permitem consultas virtuais e orientação durante as sessões de reabilitação, reforçando as relações terapêuticas e garantindo a adesão aos exercícios.
No protótipo, os pacientes realizam tarefas-chave, como fazer login com nome de utilizador e palavra-passe para autenticação, seguir instruções de calibração para reconhecimento facial preciso, iniciar planos de exercícios prescritos e retornar ao menu principal após a conclusão. As interações do terapeuta englobam um login seguro, gestão dos agendamentos dos pacientes, registo de métricas faciais, avaliação do progresso, personalização de planos de exercícios, atualização de registos, notas de tratamento dos pacientes e avaliação da eficácia dos exercícios prescritos. Para suportar estas interações, o sistema integra um servidor de gestão de dados seguro para proteger informações confidenciais, complementado por uma arquitetura de hardware que inclui uma VPN e um servidor proxy para garantir o fluxo seguro de dados e prevenir ciberataques.
O impacto do FaceRehab foi avaliado através de um processo de validação de usabilidade para dispositivos médicos, seguindo a norma internacional IEC 62366-1, que enfatiza a segurança e a interação do utilizador. A avaliação envolveu 20 participantes sem paralisia facial, divididos igualmente entre aqueles que representaram a perspetiva do paciente durante o uso doméstico e aqueles que atuaram como terapeutas para a primeira avaliação clínica da paralisia facial. Estes participantes interagiram com o protótipo para identificar problemas de usabilidade e fornecer feedback. A avaliação incluiu estudos observacionais e questionários desenhados para medir a perceção de Utilidade, Satisfação e Facilidade de utilização (USE).
Quais são os principais resultados? Qual é o impacto destes resultados? Qual é o futuro desta tecnologia?
A avaliação do FaceRehab revelou que os participantes consideraram o dispositivo uma ferramenta de reabilitação útil e intuitiva, demonstrando boa aceitação em várias dimensões da usabilidade. Os “participantes pacientes” obtiveram uma pontuação total média de 5,64 em 7 no questionário USE. Esta pontuação refletiu altas avaliações em categorias como “É útil” e “Eu recomendaria a um amigo”. Para os “terapeutas participantes”, a pontuação média total do USE foi de 5,27 em 7, indicando que suas tarefas eram mais complexas e exigiam maior familiaridade com as funcionalidades do dispositivo. Apesar dos desafios, o feedback dos participantes indica uma navegação eficaz no sistema FaceRehab e a conclusão das tarefas com informações suficientes para alcançar os resultados esperados, sugerindo um forte potencial para o seu uso de forma independente e frequente.
O impacto dos resultados de usabilidade para o FaceRehab é significativo, indicando o seu potencial como uma alternativa viável aos métodos tradicionais de reabilitação, particularmente no contexto da crescente adoção da telemedicina. O feedback positivo destaca a capacidade do dispositivo de aumentar a autonomia do paciente e facilitar cuidados personalizados, reforçando o valor das soluções de saúde digital. Economicamente, o FaceRehab poderia reduzir os custos de saúde em aproximadamente 10%, diminuindo a necessidade de intervenções presenciais, otimizando assim a alocação de recursos. Além disso, simplifica a prestação de cuidados através de uma melhor troca de dados entre pacientes e profissionais de saúde, reduzindo a carga de trabalho dos médicos.
Os planos futuros incluem avaliações com pacientes com paralisia facial e terapeutas credenciados, melhorias nos elementos visuais e recursos técnicos, bem como a integração de funcionalidades avançadas, como machine learning e inteligência artificial para melhorar a usabilidade e a eficácia geral do FaceRehab no tratamento da paralisia facial.
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A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando mais de 55 milhões de pessoas globalmente e representando cerca de 70% dos casos de demência. Em Portugal, estima-se que 200 mil pessoas…
Os desafios na proteção de dados em plataformas de saúde digital para idosos
O envelhecimento demográfico impõe desafios significativos aos sistemas de saúde, intensificando a pressão sobre as infraestruturas e recursos humanos. Estima-se que, até 2050, a população idosa ultrapasse os 2 mil milhões de pessoas, tornando-se imperativo…
Aplicação móvel para melhorar fluxos de trabalho em lares de idosos
Portugal apresenta uma das populações mais envelhecidas do mundo, o que exerce uma pressão crescente sobre os serviços de apoio a idosos, especialmente em lares. Os profissionais de saúde nestas instituições estão frequentemente sobrecarregados devido…
Facilitando o diagnóstico da Epilepsia com um sistema de EEG Wearable sem fios
As doenças paroxísticas caracterizam-se por condições súbitas e episódicas que causam alterações temporárias no organismo. Entre elas, a epilepsia destaca-se por causar descargas neuronais síncronas e descontroladas, resultando em crises recorrentes e não provocadas. Estas…
Segmentação automática de vasos sanguíneos em imagens ultrassonográficas carotídeas
As doenças vasculares, como a estenose da carótida (estreitamento das artérias carótidas, que ligam o coração ao cérebro causado pelo acúmulo de placas de ateroma ricas em gordura), Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) (interrupção súbita do…
Impacto da Roboterapia-PARO em pessoas idosas com demência em Portugal
O envelhecimento é um processo gradual, multifatorial e contínuo, caracterizado pela perda progressiva de funções biológicas e pela degeneração associada ao surgimento de doenças relacionadas com a idade. Em Portugal, o envelhecimento da população é…
A nova era da interoperabilidade em sistemas de saúde
A crescente utilização de registos eletrónicos de saúde, sistemas de diagnóstico digital e tecnologias de monitorização remota tem levado a um aumento expressivo no volume e na complexidade dos dados em saúde. Este aumento intensifica…
Melhoria na localização de tumores na mama com um algoritmo de fusão de imagens
A cirurgia conservadora da mama tem como objetivo remover tumores, preservando o máximo de tecido mamário saudável possível, garantindo resultados estéticos ideais que são críticos para a qualidade de vida de um(a) paciente. Para alcançar…
Robótica colaborativa melhora as condições de trabalho
Os trabalhadores enfrentam desafios crescentes no ambiente industrial. Entre os mais críticos estão a fadiga e as posturas inadequadas, frequentemente associadas a tarefas repetitivas e a condições de trabalho que carecem de adequação ergonómica. Estes…
O papel das tecnologias móveis na monitorização e reabilitação da doença arterial periférica
A PAD é uma condição crónica prevalente, que afeta aproximadamente 200 milhões de indivíduos globalmente, caraterizada pela obstrução das artérias periféricas, especialmente nas extremidades inferiores, devido à formação de placas ateroscleróticas, que comprometem o fluxo…
Incorporação de implantes digitais nas imagens da TAC para planear a cirurgia ortopédica
A cirurgia ortopédica trata condições do sistema musculoesquelético para aliviar a dor, restaurar a função e melhorar a qualidade de vida do paciente. O sucesso destas cirurgias depende de um planeamento pré-operatório minucioso, que combina…
Saúde digital no topo dos resultados do Poliempreende nacional 2024
O Poliempreende é uma consolidada rede nacional de incentivo ao empreendedorismo no ensino superior em Portugal, com duas décadas de existência. Focado na promoção da inovação, o concurso tem gerado um impacto significativo na economia…
Solução digital facilita a interação entre utentes e profissionais de saúde
Muitos utentes enfrentam dificuldades em agendar consultas médicas nas unidades hospitalares, e, quando conseguem, frequentemente têm de esperar longos períodos para serem atendidos. Esta situação é agravada por problemas como a incompatibilidade de horários entre…
O impacto da integração de computação calma no processo clínico
Nos últimos anos, a transformação digital na área da saúde tem desempenhado um papel crucial, impulsionada pelo aumento exponencial de dados médicos. Estes abrangem desde informações administrativas até registos detalhados de diagnósticos, exames laboratoriais, imagens…
ULS Almada-Seixal revoluciona com primeiro Robot cirúrgico da região
Nos últimos anos, a ULSAS tem vindo a implementar gradualmente sistemas robóticos, reforçando o seu compromisso com a inovação e a melhoria dos cuidados de saúde. Recentemente, a instituição adquiriu um sistema robótico de última…
Intervenção online visa prevenir a ansiedade na população geral
Os transtornos de ansiedade são um problema global, afetando 300 milhões de pessoas em todo o mundo e colocando uma pressão significativa sobre os indivíduos e os sistemas de saúde. Só na Europa, o impacto…
Deteção da ansiedade e de ataques de pânico em tempo real
O crescente número de pessoas com transtornos de ansiedade, juntamente com o aumento da conscientização sobre a saúde mental, impulsiona a necessidade de novas ferramentas tecnológicas que forneçam a monitorização remota e contínua de transtornos…
Uma nova abordagem à Tele-Ecografia assistida por tecnologias robóticas
Atualmente, os sistemas robóticos para ecografia dividem-se em duas categorias principais: os robôs portáteis que exigem posicionamento manual e os sistemas robóticos totalmente autónomos que controlam de forma independente a orientação e o posicionamento da…
Dos grandes dados às grandes decisões: Como IA estratifica casos de cancro por fatores de risco
A CLARIFY Decision Support Platform (DSP) é uma aplicação web responsiva projetada para apoiar a tomada de decisões nos cuidados oncológicos através da integração de dados em tempo real e de análises preditivas. Construída com…
Do “texto livre” a dados clínicos estruturados: A base para sistemas de apoio à decisão médica
Atualmente, a prática de registar informações clínicas em “texto livre” oferece flexibilidade, mas dificulta a extração automática de dados, limitando a aplicação de modelos analíticos. A maior parte dos registos é não estruturada, e o…
Inteligência artificial utilizada na deteção de depressão em sobreviventes de cancro
O objetivo do projeto FAITH (Federated Artificial Intelligence solution for moniToring mental Health status after cancer treatment) é identificar e prever remotamente sintomas depressivos em sobreviventes de cancro usando uma abordagem de aprendizagem federada que…
Integração dos sistemas SONHO v2 e SClínico na ULS de Coimbra para melhorar cuidados de saúde
Com mais de meio milhão de consultas médicas hospitalares realizadas no primeiro semestre de 2024, a ULS de Coimbra destaca-se como uma instituição dedicada a cuidados de saúde integrados, de alta qualidade e centrados nas…
Ecossistema de cuidados para idosos: Uma plataforma inovadora para serviços personalizados e eficientes
Com a esperança de vida a aumentar e a taxa de fertilidade a diminuir, espera-se que, até 2050, a população com mais de 80 anos supere os jovens em várias regiões do mundo. O aumento…
Tecnologia inovadora que alivia subconscientemente a ansiedade através de um cachecol
A tecnologia SCAARF é uma ideia inovadora na área da saúde digital e da tecnologia wearable. A SCAARF visa a oferecer um método alternativo para aliviar os sintomas da ansiedade de uma forma não intrusiva…
Intervenções de saúde digital: Equidade dos cuidados da hipertensão para todos
Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos…
Personalização e tecnologia na gestão da diabetes
A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando…
Negociações sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde avançam com a participação da SPMS
O Espaço Europeu de Dados de Saúde será um sistema de partilha de dados de saúde comum à União Europeia. Prevê a utilização dos dados para fins que beneficiem as pessoas e a sociedade. Assegurará…
Secretária de Estado Margarida Tavares enfatiza inovação digital na promoção da saúde
O discurso de Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde, sublinhou a importância da digitalização e da inovação na promoção da saúde e prevenção de doenças, com uma perspetiva voltada para o futuro….
ARS Algarve moderniza radiologia com IA e novo data center
O serviço de radiologia da ARS Algarve já realizou perto de 29 mil exames utilizando a tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Nos últimos anos, tem sido feita uma grande aposta em digitalização de imagem e…
Espaço Europeu de Dados de Saúde: Acesso unificado aos dados de saúde na UE
O objetivo do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) é melhorar o uso de dados de saúde para fins de investigação, inovação e elaboração de políticas. Ao mesmo tempo, esta legislação visa dar aos…
Comissão Europeia altera programa Europa Digital com investimento de 762,7 milhões de euros
O Programa Europa Digital é o primeiro programa de financiamento da UE centrado em levar as tecnologias digitais até às empresas e aos cidadãos. Com um orçamento total previsto de 7,5 mil milhões de EUR…
SPMS integra a iniciativa TEF-Health
A SPMS participa na iniciativa TEF-Health como parceira de um consórcio composto por 51 entidades de 9 países da União Europeia. Esta ação é cofinanciada pela Comissão Europeia e tem uma duração de cinco anos….
FMUP cria academia júnior de inovação em saúde para estudantes do ensino secundário
A FMUP lançou a primeira edição da Academia Júnior no início de 2024. O programa permite aos participantes aprender mais sobre tópicos como as potencialidades no uso da inteligência artificial em saúde, o desenvolvimento da…
SPMS representa Portugal como vice-presidente da GDHP
A GDHP é uma organização intergovernamental da área da saúde digital que facilita a cooperação e colaboração entre representantes governamentais e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo propósito é fomentar o desenvolvimento de políticas…
Transformação digital da saúde no INCoDe.2030 em Tomar
Dentro do roteiro INCoDe.2030, no evento em Tomar, a SPMS abordou o tema “Transformação digital da Saúde” com o objetivo de informar os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de…
Hospital de Braga avalia memória com jogo interativo em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença crónica do sistema nervoso central, com uma ampla variedade de sintomas motores e sensitivos, que podem conduzir à incapacidade de trabalho, sobrecarga socioeconómica e reduzida qualidade de…
Teleconsulta de neurocirurgia vence prémio de inovação
Durante a pandemia, o foco no combate à Covid-19 reduziu a atenção a outras doenças, criando uma necessidade urgente de recuperar a qualidade dos cuidados de saúde para essas condições. O objetivo do BI Award…
HealthData@PT: Nova iniciativa da SPMS para dados de saúde
A ação HealthData@PT é lançada no contexto da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, sendo uma iniciativa aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027. Esta iniciativa contribui para a transformação…
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