A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando em ineficiências e resultados subótimos. A DM, um distúrbio metabólico caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue, afeta milhões de pessoas e pode causar complicações graves, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, cegueira, insuficiência renal crónica e amputação de membros. A gestão eficaz da DM requer uma abordagem abrangente que inclua tratamento médico, estratégias de prevenção e abordagem de fatores psicossociais e comportamentais.
Gestão da diabetes

Início / Publicações / Publicação

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O que se entende por “gestão integrada e personalizada da diabetes”

Tipo de publicação: Resumo do artigo
Título original: What is meant by ‘integrated personalized diabetes management’: A view into the future and what success should look like
Data de publicação do artigo: Fevereiro de 2024
Fonte: Diabetes, Obesity and Metabolism: A Journal of Pharmacology and Therapeutics
Autor: Nick Guldemond

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas de saúde digital em que se enquadra?
     O objetivo da gestão integrada e personalizada da diabetes (IPDM) é utilizar as ferramentas digitais e a tecnologia para fornecer cuidados personalizados e abrangentes, especificamente delineados para indivíduos com diabetes mellitus (DM). Esta abordagem não se foca apenas nos pacientes, mas também nos profissionais e prestadores de cuidados. A IPDM aborda várias áreas-chave dentro da saúde digital, incluindo gestão de dados, aplicações para smartphones, dispositivos médicos, inteligência artificial (IA), telemedicina e plataformas de serviços integrados.

Qual é o contexto?
     A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando em ineficiências e resultados subótimos. A DM, um distúrbio metabólico caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue, afeta milhões de pessoas e pode causar complicações graves, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, cegueira, insuficiência renal crónica e amputação de membros. A gestão eficaz da DM requer uma abordagem abrangente que inclua tratamento médico, estratégias de prevenção e abordagem de fatores psicossociais e comportamentais.

Em que consiste a inovação? Como é que a tecnologia apoia esta inovação?
     A IPDM integra os cuidados de saúde primários, secundários e terciários com os serviços comunitários através da estratificação dos doentes com base na complexidade e nas necessidades de cuidados, salientando os serviços centrados na pessoa e a colaboração interdisciplinar entre os profissionais de saúde.

     A tecnologia apoia a IPDM integrando vários componentes-chave que melhoram a prestação de cuidados e os resultados dos pacientes. A troca de dados e informações é fundamental, permitindo a partilha de dados sem interrupções entre organizações através do registo de saúde eletrónico. Esta infraestrutura também incorpora dados de dispositivos e de aplicações para smartphones, como os sistemas de monitorização contínua da glicose e bombas de insulina, para facilitar a monitorização e gestão da saúde em tempo real. A IA desempenha um papel crucial, melhorando a análise de dados, prevendo complicações e fornecendo apoio à decisão, garantindo a segurança, privacidade e transparência dos dados. A telemedicina oferece consultas remotas, educação e apoio à autogestão, favorecendo particularmente pacientes com mobilidade reduzida e em áreas remotas. Por último, as plataformas de serviços integrados unificam estas tecnologias, proporcionando uma infraestrutura interoperável onde profissionais, doentes e prestadores de cuidados podem partilhar e aceder à informação, permitindo cuidados coordenados e uma comunicação eficaz.

Quais são os resultados obtidos? Quais são as principais conclusões?
     Os resultados da IPDM incluem a melhoria da qualidade dos cuidados e dos resultados de saúde para as pessoas com diabetes, com reduções significativas nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). Estudos também reportam melhor colaboração interdisciplinar nos cuidados, eficiência operacional e satisfação dos pacientes. As meta-análises sugerem que os cuidados integrados provavelmente reduzem os custos e melhoram os resultados. Além disso, as evidências preliminares indicam uma relação custo-eficácia promissora para os componentes digitais na IPDM, com feedback positivo tanto de profissionais quanto de pacientes.

     A IPDM tem um potencial significativo para melhorar a gestão da diabetes e impulsionar as reformas no sistema de saúde de modo a torná-lo de alto desempenho, eficaz, equitativo, acessível e sustentável. As evidências e boas práticas inspiram a transformação do sistema de saúde. A adoção de abordagens centradas na pessoa, como a cocriação e a tomada de decisão partilhada, melhoram o envolvimento e os resultados dos pacientes. Avanços tecnológicos, incluindo a IA, prevêem-se melhorar os cuidados da diabetes através da automação e de clínicas virtuais. Uma implementação bem-sucedida requer uma abordagem orientada para a região, cocriação baseada na comunidade, reestruturação de serviços e alinhamento financeiro e regulatório adaptado aos contextos locais. A colaboração internacional pode acelerar a expansão da IPDM.

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Autor: Nick Guldemond

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas de saúde digital em que se enquadra?
     O objetivo da gestão integrada e personalizada da diabetes (IPDM) é utilizar as ferramentas digitais e a tecnologia para fornecer cuidados personalizados e abrangentes, especificamente delineados para indivíduos com diabetes mellitus (DM). Esta abordagem não se foca apenas nos pacientes, mas também nos profissionais e prestadores de cuidados. A IPDM aborda várias áreas-chave dentro da saúde digital, incluindo gestão de dados, aplicações para smartphones, dispositivos médicos, inteligência artificial (IA), telemedicina e plataformas de serviços integrados.

Qual é o contexto?
     A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando em ineficiências e resultados subótimos. A DM, um distúrbio metabólico caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue, afeta milhões de pessoas e pode causar complicações graves, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, cegueira, insuficiência renal crónica e amputação de membros. A gestão eficaz da DM requer uma abordagem abrangente que inclua tratamento médico, estratégias de prevenção e abordagem de fatores psicossociais e comportamentais.

Em que consiste a inovação? Como é que a tecnologia apoia esta inovação?
     A IPDM integra os cuidados de saúde primários, secundários e terciários com os serviços comunitários através da estratificação dos doentes com base na complexidade e nas necessidades de cuidados, salientando os serviços centrados na pessoa e a colaboração interdisciplinar entre os profissionais de saúde.

     A tecnologia apoia a IPDM integrando vários componentes-chave que melhoram a prestação de cuidados e os resultados dos pacientes. A troca de dados e informações é fundamental, permitindo a partilha de dados sem interrupções entre organizações através do registo de saúde eletrónico. Esta infraestrutura também incorpora dados de dispositivos e de aplicações para smartphones, como os sistemas de monitorização contínua da glicose e bombas de insulina, para facilitar a monitorização e gestão da saúde em tempo real. A IA desempenha um papel crucial, melhorando a análise de dados, prevendo complicações e fornecendo apoio à decisão, garantindo a segurança, privacidade e transparência dos dados. A telemedicina oferece consultas remotas, educação e apoio à autogestão, favorecendo particularmente pacientes com mobilidade reduzida e em áreas remotas. Por último, as plataformas de serviços integrados unificam estas tecnologias, proporcionando uma infraestrutura interoperável onde profissionais, doentes e prestadores de cuidados podem partilhar e aceder à informação, permitindo cuidados coordenados e uma comunicação eficaz.

Quais são os resultados obtidos? Quais são as principais conclusões?
     Os resultados da IPDM incluem a melhoria da qualidade dos cuidados e dos resultados de saúde para as pessoas com diabetes, com reduções significativas nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). Estudos também reportam melhor colaboração interdisciplinar nos cuidados, eficiência operacional e satisfação dos pacientes. As meta-análises sugerem que os cuidados integrados provavelmente reduzem os custos e melhoram os resultados. Além disso, as evidências preliminares indicam uma relação custo-eficácia promissora para os componentes digitais na IPDM, com feedback positivo tanto de profissionais quanto de pacientes.

     A IPDM tem um potencial significativo para melhorar a gestão da diabetes e impulsionar as reformas no sistema de saúde de modo a torná-lo de alto desempenho, eficaz, equitativo, acessível e sustentável. As evidências e boas práticas inspiram a transformação do sistema de saúde. A adoção de abordagens centradas na pessoa, como a cocriação e a tomada de decisão partilhada, melhoram o envolvimento e os resultados dos pacientes. Avanços tecnológicos, incluindo a IA, prevêem-se melhorar os cuidados da diabetes através da automação e de clínicas virtuais. Uma implementação bem-sucedida requer uma abordagem orientada para a região, cocriação baseada na comunidade, reestruturação de serviços e alinhamento financeiro e regulatório adaptado aos contextos locais. A colaboração internacional pode acelerar a expansão da IPDM.

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