A PAD é uma doença cardiovascular progressiva resultante do estreitamento ou obstrução das artérias dos membros inferiores, consequência da aterosclerose — um processo crónico caracterizado pela formação de placas de gordura e tecido fibroso na parede arterial, que conduzem à redução do fluxo sanguíneo. O seu desenvolvimento é favorecido por fatores de risco como o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes e o colesterol elevado. Embora frequentemente assintomática nas fases iniciais, manifesta-se tipicamente por claudicação intermitente, definida por dor ou cãibras que surgem ao caminhar e melhoram com o repouso. Contudo, quanto mais se caminha, menos dor tende a surgir ao longo do tempo, uma vez que o exercício regular melhora a oxigenação muscular e ajuda a travar a progressão da doença. Já a ausência de atividade física consistente conduz a uma redução progressiva da mobilidade e da autonomia, conduzindo a sedentarismo, dependência funcional, isolamento social e elevada prevalência de sintomas de ansiedade e depressão.

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Pessoa a caminhar

Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: Effect of a monitored home-based exercise program combined with a behavior change intervention and a smartphone app on walking distances and quality of life in adults with peripheral arterial disease: the WalkingPad randomized clinical trial
Data da publicação do artigo: Novembro de 2023
Fonte: Frontiers in Cardiovascular Medicine
Autores: Ivone Silva, Célia Sofia Moreira, Susana Pedras, Rafaela Oliveira, Carlos Veiga, Luís Moreira, Daniel Santarém, Daniel Guedes & Hugo Paredes

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
     O estudo WalkingPad teve como objetivo avaliar a eficácia de um programa de terapia de exercício domiciliário combinado com uma intervenção de mudança comportamental, suportado por uma aplicação móvel desenvolvida para monitorização e acompanhamento remoto de pessoas com doença arterial periférica (PAD) e claudicação intermitente. O trabalho destina-se a profissionais de saúde, investigadores em reabilitação cardiovascular e tecnologias aplicadas à saúde, bem como a decisores e gestores interessados em soluções digitais de reabilitação, enquadrando-se nas áreas do e-Health, m-Health, terapêuticas digitais, telemonitorização e reabilitação vascular digital.

Qual é o contexto?
     A PAD é uma doença cardiovascular progressiva resultante do estreitamento ou obstrução das artérias dos membros inferiores, consequência da aterosclerose — um processo crónico caracterizado pela formação de placas de gordura e tecido fibroso na parede arterial, que conduzem à redução do fluxo sanguíneo. O seu desenvolvimento é favorecido por fatores de risco como o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes e o colesterol elevado. Embora frequentemente assintomática nas fases iniciais, manifesta-se tipicamente por claudicação intermitente, definida por dor ou cãibras que surgem ao caminhar e melhoram com o repouso. Contudo, quanto mais se caminha, menos dor tende a surgir ao longo do tempo, uma vez que o exercício regular melhora a oxigenação muscular e ajuda a travar a progressão da doença. Já a ausência de atividade física consistente conduz a uma redução progressiva da mobilidade e da autonomia, conduzindo a sedentarismo, dependência funcional, isolamento social e elevada prevalência de sintomas de ansiedade e depressão.

     Para além do impacto local nos membros inferiores, a PAD constitui um marcador sistémico de aterosclerose, estando associada a maior risco de enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e mortalidade precoce. Assim, deve ser entendida como um problema de saúde pública com forte repercussão na qualidade de vida e no prognóstico cardiovascular global.

Quais são as abordagens atuais?
     As recomendações internacionais apontam os programas de exercício supervisionado em ambiente clínico como tratamento de primeira linha para a PAD, com benefícios amplamente comprovados na melhoria da distância de caminhada sem dor e da qualidade de vida. No entanto, a escassez de centros especializados, os custos associados e as barreiras logísticas dificultam a sua implementação generalizada e reduzem a acessibilidade dos doentes. Como alternativa, a terapia de exercício domiciliário apresenta-se como uma opção viável, permitindo a realização de caminhadas estruturadas no contexto residencial. Embora eficaz a curto prazo, a ausência de supervisão direta compromete a motivação dos doentes e limita a sustentabilidade dos resultados ao longo do tempo.

     Neste cenário, têm ganho relevância as intervenções de mudança comportamental, destinadas a reforçar a motivação e a promover a adesão ao exercício, frequentemente associadas a estratégias de aconselhamento em estilo de vida saudável. Em paralelo, o desenvolvimento de ferramentas digitais como aplicações móveis, pedómetros, acelerómetros e outros dispositivos portáteis, tem facilitado a monitorização da atividade física, o envio de lembretes personalizados e a partilha de dados com profissionais de saúde. Apesar do seu potencial, estas soluções digitais continuam a enfrentar limitações significativas, incluindo a reduzida validação clínica, a fraca integração nos sistemas de saúde e dificuldades de usabilidade em populações mais envelhecidas, fatores que condicionam a sua eficácia e dificultam a adoção em larga escala.

Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
     A inovação do WalkingPad residiu no desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma web concebidas especificamente para apoiar programas de exercício domiciliário a pessoas com PAD e claudicação intermitente. O WalkingPad tem como objetivo melhorar a distância de caminhada percorrida sem dor, a qualidade de vida e prevenir complicações graves, como amputações.

     Esta solução tecnológica permitiu a prescrição e monitorização remota de planos individualizados de caminhada — com rotas próximas da residência do paciente e intensidade ajustada à sua condição clínica – bem como o registo automático da distância percorrida, o auto-registo da dor em tempo real, o envio de mensagens motivacionais e de recomendações personalizadas de progressão (como fazer pausas quando a dor claudicante aumenta e registar esse momento). Além disso, integrou sistemas de geolocalização e parâmetros biométricos que permitem validar a identidade e a condição clínica do paciente, analisando o padrão de marcha e identificando alterações que possam sinalizar agravamento da condição ou indicar que a caminhada foi realizada por outra pessoa. Os dados foram transmitidos em segurança para a plataforma web, permitindo aos profissionais acompanhar a evolução clínica e fornecer feedback personalizado.

     O programa incorporou ainda uma intervenção comportamental baseada na Self-Determination Theory, incluindo duas sessões presenciais de 120 minutos e chamadas telefónicas regulares ao longo de 24 semanas, conduzidas por um psicólogo, com o objetivo de apoiar a autogestão, identificar barreiras individuais e reforçar progressos, com chamadas telefónicas adicionais em caso de interrupção para incentivar a continuidade.

     O ensaio clínico decorreu no Centro Hospitalar Universitário de Santo António, envolvendo 73 participantes com PAD e claudicação intermitente, dos quais 60 completaram as três avaliações (baseline, 3 e 6 meses). Os doentes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (n=38), que utilizou o WalkingPad, e o grupo de controlo (n=35), que registou manualmente as sessões num diário em papel. Ambos os grupos receberam tratamento padrão e prescrição de exercício estruturado (30 minutos, três vezes por semana, até dor quase máxima).

     O impacto da intervenção foi avaliado através de resultados primários — distância percorrida sem dor, distância funcional de caminhada, distância máxima percorrida e teste de caminhada dos 6 minutos — e de resultados secundários, incluindo qualidade de vida (Vascular Disease-Specific Quality of Life Questionnaire e 12-Item Short Form Health Survey), desempenho funcional (Walking Impairment Questionnaire) e estado emocional (Geriatric Anxiety Inventory-Short Form e Geriatric Depression Scale-5).

Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
     Os resultados deste estudo demonstraram melhorias clínicas significativas no grupo que utilizou a aplicação móvel em complemento à prescrição de exercício estruturado e à intervenção comportamental. Aos 3 meses, verificou-se um aumento médio de 93 metros na distância percorrida sem dor e de 136 metros na distância funcional de caminhada, refletindo ganhos expressivos na tolerância ao esforço. Aos 6 meses, os progressos foram ainda mais consistentes, com incrementos médios de 210 metros na distância máxima percorrida e de 48 metros no teste de caminhada dos 6 minutos. Para além destes parâmetros funcionais, registaram-se melhorias significativas na qualidade de vida, na perceção da capacidade de caminhada e no estado emocional, com redução de sintomas de ansiedade e depressão.

     O grupo de controlo, que realizou o mesmo programa de exercício, mas recorreu apenas ao registo manual em diário em papel, também apresentou evolução positiva, embora de menor magnitude. Aos 3 meses, o aumento médio foi de 42 metros na distância percorrida sem dor e de 61 metros na distância funcional de caminhada, enquanto aos 6 meses se observaram 108 metros na distância máxima percorrida e 19 metros no teste de caminhada dos 6 minutos. Estes resultados, apesar de encorajadores, demonstraram um impacto substancialmente inferior em comparação com o grupo acompanhado digitalmente, confirmando que a integração da aplicação reforçou a adesão, a consistência e a eficácia da reabilitação.

     O futuro desta abordagem passa pela sua integração em larga escala nos sistemas de saúde e pela adaptação a outras condições cardiovasculares crónicas, abrindo caminho para modelos de reabilitação mais personalizados, acessíveis e sustentáveis, capazes de ampliar o impacto clínico e social da reabilitação vascular.

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Autores: Ivone Silva, Célia Sofia Moreira, Susana Pedras, Rafaela Oliveira, Carlos Veiga, Luís Moreira, Daniel Santarém, Daniel Guedes & Hugo Paredes

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
     O estudo WalkingPad teve como objetivo avaliar a eficácia de um programa de terapia de exercício domiciliário combinado com uma intervenção de mudança comportamental, suportado por uma aplicação móvel desenvolvida para monitorização e acompanhamento remoto de pessoas com doença arterial periférica (PAD) e claudicação intermitente. O trabalho destina-se a profissionais de saúde, investigadores em reabilitação cardiovascular e tecnologias aplicadas à saúde, bem como a decisores e gestores interessados em soluções digitais de reabilitação, enquadrando-se nas áreas do e-Health, m-Health, terapêuticas digitais, telemonitorização e reabilitação vascular digital.

Qual é o contexto?
     A PAD é uma doença cardiovascular progressiva resultante do estreitamento ou obstrução das artérias dos membros inferiores, consequência da aterosclerose — um processo crónico caracterizado pela formação de placas de gordura e tecido fibroso na parede arterial, que conduzem à redução do fluxo sanguíneo. O seu desenvolvimento é favorecido por fatores de risco como o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes e o colesterol elevado. Embora frequentemente assintomática nas fases iniciais, manifesta-se tipicamente por claudicação intermitente, definida por dor ou cãibras que surgem ao caminhar e melhoram com o repouso. Contudo, quanto mais se caminha, menos dor tende a surgir ao longo do tempo, uma vez que o exercício regular melhora a oxigenação muscular e ajuda a travar a progressão da doença. Já a ausência de atividade física consistente conduz a uma redução progressiva da mobilidade e da autonomia, conduzindo a sedentarismo, dependência funcional, isolamento social e elevada prevalência de sintomas de ansiedade e depressão.

     Para além do impacto local nos membros inferiores, a PAD constitui um marcador sistémico de aterosclerose, estando associada a maior risco de enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e mortalidade precoce. Assim, deve ser entendida como um problema de saúde pública com forte repercussão na qualidade de vida e no prognóstico cardiovascular global.

Quais são as abordagens atuais?
     As recomendações internacionais apontam os programas de exercício supervisionado em ambiente clínico como tratamento de primeira linha para a PAD, com benefícios amplamente comprovados na melhoria da distância de caminhada sem dor e da qualidade de vida. No entanto, a escassez de centros especializados, os custos associados e as barreiras logísticas dificultam a sua implementação generalizada e reduzem a acessibilidade dos doentes. Como alternativa, a terapia de exercício domiciliário apresenta-se como uma opção viável, permitindo a realização de caminhadas estruturadas no contexto residencial. Embora eficaz a curto prazo, a ausência de supervisão direta compromete a motivação dos doentes e limita a sustentabilidade dos resultados ao longo do tempo.

     Neste cenário, têm ganho relevância as intervenções de mudança comportamental, destinadas a reforçar a motivação e a promover a adesão ao exercício, frequentemente associadas a estratégias de aconselhamento em estilo de vida saudável. Em paralelo, o desenvolvimento de ferramentas digitais como aplicações móveis, pedómetros, acelerómetros e outros dispositivos portáteis, tem facilitado a monitorização da atividade física, o envio de lembretes personalizados e a partilha de dados com profissionais de saúde. Apesar do seu potencial, estas soluções digitais continuam a enfrentar limitações significativas, incluindo a reduzida validação clínica, a fraca integração nos sistemas de saúde e dificuldades de usabilidade em populações mais envelhecidas, fatores que condicionam a sua eficácia e dificultam a adoção em larga escala.

Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
     A inovação do WalkingPad residiu no desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma web concebidas especificamente para apoiar programas de exercício domiciliário a pessoas com PAD e claudicação intermitente. O WalkingPad tem como objetivo melhorar a distância de caminhada percorrida sem dor, a qualidade de vida e prevenir complicações graves, como amputações.

     Esta solução tecnológica permitiu a prescrição e monitorização remota de planos individualizados de caminhada — com rotas próximas da residência do paciente e intensidade ajustada à sua condição clínica – bem como o registo automático da distância percorrida, o auto-registo da dor em tempo real, o envio de mensagens motivacionais e de recomendações personalizadas de progressão (como fazer pausas quando a dor claudicante aumenta e registar esse momento). Além disso, integrou sistemas de geolocalização e parâmetros biométricos que permitem validar a identidade e a condição clínica do paciente, analisando o padrão de marcha e identificando alterações que possam sinalizar agravamento da condição ou indicar que a caminhada foi realizada por outra pessoa. Os dados foram transmitidos em segurança para a plataforma web, permitindo aos profissionais acompanhar a evolução clínica e fornecer feedback personalizado.

     O programa incorporou ainda uma intervenção comportamental baseada na Self-Determination Theory, incluindo duas sessões presenciais de 120 minutos e chamadas telefónicas regulares ao longo de 24 semanas, conduzidas por um psicólogo, com o objetivo de apoiar a autogestão, identificar barreiras individuais e reforçar progressos, com chamadas telefónicas adicionais em caso de interrupção para incentivar a continuidade.

     O ensaio clínico decorreu no Centro Hospitalar Universitário de Santo António, envolvendo 73 participantes com PAD e claudicação intermitente, dos quais 60 completaram as três avaliações (baseline, 3 e 6 meses). Os doentes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (n=38), que utilizou o WalkingPad, e o grupo de controlo (n=35), que registou manualmente as sessões num diário em papel. Ambos os grupos receberam tratamento padrão e prescrição de exercício estruturado (30 minutos, três vezes por semana, até dor quase máxima).

     O impacto da intervenção foi avaliado através de resultados primários — distância percorrida sem dor, distância funcional de caminhada, distância máxima percorrida e teste de caminhada dos 6 minutos — e de resultados secundários, incluindo qualidade de vida (Vascular Disease-Specific Quality of Life Questionnaire e 12-Item Short Form Health Survey), desempenho funcional (Walking Impairment Questionnaire) e estado emocional (Geriatric Anxiety Inventory-Short Form e Geriatric Depression Scale-5).

Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
     Os resultados deste estudo demonstraram melhorias clínicas significativas no grupo que utilizou a aplicação móvel em complemento à prescrição de exercício estruturado e à intervenção comportamental. Aos 3 meses, verificou-se um aumento médio de 93 metros na distância percorrida sem dor e de 136 metros na distância funcional de caminhada, refletindo ganhos expressivos na tolerância ao esforço. Aos 6 meses, os progressos foram ainda mais consistentes, com incrementos médios de 210 metros na distância máxima percorrida e de 48 metros no teste de caminhada dos 6 minutos. Para além destes parâmetros funcionais, registaram-se melhorias significativas na qualidade de vida, na perceção da capacidade de caminhada e no estado emocional, com redução de sintomas de ansiedade e depressão.

     O grupo de controlo, que realizou o mesmo programa de exercício, mas recorreu apenas ao registo manual em diário em papel, também apresentou evolução positiva, embora de menor magnitude. Aos 3 meses, o aumento médio foi de 42 metros na distância percorrida sem dor e de 61 metros na distância funcional de caminhada, enquanto aos 6 meses se observaram 108 metros na distância máxima percorrida e 19 metros no teste de caminhada dos 6 minutos. Estes resultados, apesar de encorajadores, demonstraram um impacto substancialmente inferior em comparação com o grupo acompanhado digitalmente, confirmando que a integração da aplicação reforçou a adesão, a consistência e a eficácia da reabilitação.

     O futuro desta abordagem passa pela sua integração em larga escala nos sistemas de saúde e pela adaptação a outras condições cardiovasculares crónicas, abrindo caminho para modelos de reabilitação mais personalizados, acessíveis e sustentáveis, capazes de ampliar o impacto clínico e social da reabilitação vascular.

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