Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos mostram que existem disparidades raciais, étnicas e socioeconómicas consciência e tratamento da hipertensão. Pacientes de grupos tradicionalmente mal atendidos pela medicina têm uma carga desproporcionalmente maior de hipertensão e taxas mais elevadas de mortalidade associadas a doenças cardiovasculares. Estratégias multicomponentes e personalizadas também são eficazes, como a monitorização em casa combinada com equipas médicas centralizadas para lidar com leituras elevadas da pressão arterial. A monitorização em casa capacita os pacientes a gerir a sua saúde. No entanto, o sucesso dessas intervenções depende de os pacientes terem a tecnologia necessária e suporte para usar essas ferramentas de forma eficaz, bem como o devido envolvimento dos prestadores de cuidados de saúde. Incorporar um quadro de determinantes sociais da saúde pode ajudar a abordar fatores como rendimento e educação, prevenindo o aumento das disparidades de saúde.
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Ferramentas digitais de saúde ajudam a gerir a hipertensão
Imagem reproduzida do artigo.

Tipo de publicação: Resumo do artigo
Título original: Digital Health Tools Help Manage Hypertension for Populations Experiencing Health Disparities
Data de publicação do artigo: Fevereiro de 2024
Fonte: JAMA Network Open
Autores: Miriam E. Katz, Reed Mszar, Alyssa A. Grimshaw, Craig G. Gunderson, Oyere K. Onuma, Yuan Lu e Erica S. Spatz

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas de saúde digital em que se enquadra?
     O objetivo do estudo é avaliar a relação entre as intervenções de saúde digital e as alterações na pressão arterial, e identificar estratégias personalizadas para gerir a hipertensão em populações que enfrentam disparidades de saúde. O público-alvo inclui investigadores, clínicos, profissionais de saúde pública e pacientes. O artigo aborda a saúde digital ao focar em soluções de software específicas, como lembretes por mensagem de texto, juntamente com o uso de dispositivos médicos conectados para monitorização remota da pressão arterial. Estas soluções de saúde digital visam explorar a tecnologia para melhorar os resultados da hipertensão, particularmente em comunidades vulneráveis.

Qual é o contexto?
     Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos mostram que existem disparidades raciais, étnicas e socioeconómicas consciência e tratamento da hipertensão. Pacientes de grupos tradicionalmente mal atendidos pela medicina têm uma carga desproporcionalmente maior de hipertensão e taxas mais elevadas de mortalidade associadas a doenças cardiovasculares.

Quais são as abordagens atuais?
     As abordagens atuais para gerir a hipertensão descontrolada incluem lembretes por mensagem de texto para adesão à medicação, monitorização remota da pressão arterial e coaching comportamental virtual.

     Estratégias multicomponentes e personalizadas também são eficazes, como a monitorização em casa combinada com equipas médicas centralizadas para lidar com leituras elevadas da pressão arterial. A monitorização em casa capacita os pacientes a gerir a sua saúde. No entanto, o sucesso dessas intervenções depende de os pacientes terem a tecnologia necessária e suporte para usar essas ferramentas de forma eficaz, bem como o devido envolvimento dos prestadores de cuidados de saúde. Incorporar um quadro de determinantes sociais da saúde pode ajudar a abordar fatores como rendimento e educação, prevenindo o aumento das disparidades de saúde.

Em que consiste o estudo? Como é avaliado o impacto dos estudos selecionados?
     A equipa do estudo primeiro conduziu uma pesquisa sistemática da literatura para identificar artigos relevantes que investigassem intervenções de saúde digital para a gestão da hipertensão em adultos e apresentassem uma alteração na pressão arterial sistólica. Para serem incluídos nesta meta-análise, os estudos devem ter uma ênfase clara nos determinantes sociais da saúde e/ou nas disparidades de saúde ou em estratégias de intervenção de saúde digital que fossem cultural e/ou linguisticamente adaptadas às populações que deveriam servir.

     A meta-análise incluiu um total de 28 estudos, representando 8.257 pacientes. Estes estudos avaliaram características sociodemográficas e alterações na pressão arterial sistólica desde o valor base até 6 e 12 meses de acompanhamento entre os grupos de intervenção de saúde digital e os grupos controlo. Este estudo forneceu informações sobre estratégias eficazes para melhorar o controlo da pressão arterial e promover a equidade na saúde.

Quais são os resultados obtidos? Quais são as principais conclusões?
     A meta-análise descobriu que as intervenções de saúde digital reduziram a pressão arterial sistólica em comparação com os grupos controlo em todos os grupos sociodemográficos, indicando um benefício generalizado independentemente de características como idade, etnia, rendimento e nível de educação.

     Uma parte significativa das intervenções de saúde digital utilizadas nos estudos inclui a monitorização remota da pressão arterial e o envolvimento de trabalhadores comunitários de saúde ou enfermeiros qualificados para melhorar o suporte ao paciente. Além disso, alguns estudos utilizaram mensagens personalizadas com base em considerações culturais, lembretes eletrónicos de saúde, sensores wearable ou ingeríveis, suporte comportamental (como coaching virtual), programas educacionais e gestão ativa da medicação através de plataformas digitais

     Os resultados sugerem que iniciativas personalizadas que aproveitam a saúde digital podem ter o potencial de promover a equidade nos resultados da hipertensão. O estudo destaca a importância de continuar a adaptar e personalizar as intervenções de saúde digital para atender às necessidades de todos os pacientes de diversas origens.

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Título original: Digital Health Tools Help Manage Hypertension for Populations Experiencing Health Disparities
Data de publicação do artigo: Fevereiro de 2024
Fonte: JAMA Network Open
Autores: Miriam E. Katz, Reed Mszar, Alyssa A. Grimshaw, Craig G. Gunderson, Oyere K. Onuma, Yuan Lu e Erica S. Spatz

Qual é o objetivo, público-alvo e áreas de saúde digital em que se enquadra?
     O objetivo do estudo é avaliar a relação entre as intervenções de saúde digital e as alterações na pressão arterial, e identificar estratégias personalizadas para gerir a hipertensão em populações que enfrentam disparidades de saúde. O público-alvo inclui investigadores, clínicos, profissionais de saúde pública e pacientes. O artigo aborda a saúde digital ao focar em soluções de software específicas, como lembretes por mensagem de texto, juntamente com o uso de dispositivos médicos conectados para monitorização remota da pressão arterial. Estas soluções de saúde digital visam explorar a tecnologia para melhorar os resultados da hipertensão, particularmente em comunidades vulneráveis.

Qual é o contexto?
     Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos mostram que existem disparidades raciais, étnicas e socioeconómicas consciência e tratamento da hipertensão. Pacientes de grupos tradicionalmente mal atendidos pela medicina têm uma carga desproporcionalmente maior de hipertensão e taxas mais elevadas de mortalidade associadas a doenças cardiovasculares.

Quais são as abordagens atuais?
     As abordagens atuais para gerir a hipertensão descontrolada incluem lembretes por mensagem de texto para adesão à medicação, monitorização remota da pressão arterial e coaching comportamental virtual.

     Estratégias multicomponentes e personalizadas também são eficazes, como a monitorização em casa combinada com equipas médicas centralizadas para lidar com leituras elevadas da pressão arterial. A monitorização em casa capacita os pacientes a gerir a sua saúde. No entanto, o sucesso dessas intervenções depende de os pacientes terem a tecnologia necessária e suporte para usar essas ferramentas de forma eficaz, bem como o devido envolvimento dos prestadores de cuidados de saúde. Incorporar um quadro de determinantes sociais da saúde pode ajudar a abordar fatores como rendimento e educação, prevenindo o aumento das disparidades de saúde.

Em que consiste o estudo? Como é avaliado o impacto dos estudos selecionados?
     A equipa do estudo primeiro conduziu uma pesquisa sistemática da literatura para identificar artigos relevantes que investigassem intervenções de saúde digital para a gestão da hipertensão em adultos e apresentassem uma alteração na pressão arterial sistólica. Para serem incluídos nesta meta-análise, os estudos devem ter uma ênfase clara nos determinantes sociais da saúde e/ou nas disparidades de saúde ou em estratégias de intervenção de saúde digital que fossem cultural e/ou linguisticamente adaptadas às populações que deveriam servir.

     A meta-análise incluiu um total de 28 estudos, representando 8.257 pacientes. Estes estudos avaliaram características sociodemográficas e alterações na pressão arterial sistólica desde o valor base até 6 e 12 meses de acompanhamento entre os grupos de intervenção de saúde digital e os grupos controlo. Este estudo forneceu informações sobre estratégias eficazes para melhorar o controlo da pressão arterial e promover a equidade na saúde.

Quais são os resultados obtidos? Quais são as principais conclusões?
     A meta-análise descobriu que as intervenções de saúde digital reduziram a pressão arterial sistólica em comparação com os grupos controlo em todos os grupos sociodemográficos, indicando um benefício generalizado independentemente de características como idade, etnia, rendimento e nível de educação.

     Uma parte significativa das intervenções de saúde digital utilizadas nos estudos inclui a monitorização remota da pressão arterial e o envolvimento de trabalhadores comunitários de saúde ou enfermeiros qualificados para melhorar o suporte ao paciente. Além disso, alguns estudos utilizaram mensagens personalizadas com base em considerações culturais, lembretes eletrónicos de saúde, sensores wearable ou ingeríveis, suporte comportamental (como coaching virtual), programas educacionais e gestão ativa da medicação através de plataformas digitais

     Os resultados sugerem que iniciativas personalizadas que aproveitam a saúde digital podem ter o potencial de promover a equidade nos resultados da hipertensão. O estudo destaca a importância de continuar a adaptar e personalizar as intervenções de saúde digital para atender às necessidades de todos os pacientes de diversas origens.

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