O envelhecimento é um processo gradual, multifatorial e contínuo, caracterizado pela perda progressiva de funções biológicas e pela degeneração associada ao surgimento de doenças relacionadas com a idade. Em Portugal, o envelhecimento da população é particularmente notório, com a projeção de uma redução populacional de 10,3 para 7,5 milhões até 2080, enquanto o número de idosos aumentará de 2,1 para 2,8 milhões. Entre os problemas de saúde associados ao envelhecimento, a demência/perturbação neurocognitiva major, destaca-se como uma condição neurológica progressiva incapacitante. Caraterizada pela deterioração de domínios cognitivos, como atenção, memória, linguagem e cognição social, além de estar associada a sintomas neuropsiquiátricos (SNP), como agressividade, agitação, depressão, ansiedade, delírios, alucinações, apatia, desinibição e dificuldades de comunicação. Em 2018, estimava-se que 50 milhões de pessoas no mundo viviam com demência, número que pode triplicar até 2050. PARO
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IMPACTO DA ROBOTERAPIA-PARO EM PESSOAS IDOSAS COM DEMÊNCIA EM PORTUGAL
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: Roboterapia-PARO em pessoas idosas com perturbação neurocognitiva
Data de publicação do artigo: Novembro de 2019
Fonte: Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Autora: Rita Gomes
Orientadores: João Amado & Rosa Silva
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da Roboterapia-PARO como uma intervenção não farmacológica para melhorar o bem-estar de pessoas idosas com demência. O público-alvo inclui pessoas idosas diagnosticadas com demência, cuidadores formais e informais, assistentes sociais, profissionais de saúde, sociólogos e animadores socioculturais. Esta investigação insere-se na saúde digital, explorando a utilização de tecnologias avançadas, como robôs terapêuticos.
Qual é o contexto?
O envelhecimento é um processo gradual, multifatorial e contínuo, caracterizado pela perda progressiva de funções biológicas e pela degeneração associada ao surgimento de doenças relacionadas com a idade. Em Portugal, o envelhecimento da população é particularmente notório, com a projeção de uma redução populacional de 10,3 para 7,5 milhões até 2080, enquanto o número de idosos aumentará de 2,1 para 2,8 milhões.
Entre os problemas de saúde associados ao envelhecimento, a demência/perturbação neurocognitiva major, destaca-se como uma condição neurológica progressiva incapacitante. Caraterizada pela deterioração de domínios cognitivos, como atenção, memória, linguagem e cognição social, além de estar associada a sintomas neuropsiquiátricos (SNP), como agressividade, agitação, depressão, ansiedade, delírios, alucinações, apatia, desinibição e dificuldades de comunicação. Em 2018, estimava-se que 50 milhões de pessoas no mundo viviam com demência, número que pode triplicar até 2050.
Em estruturas residenciais para idosos, pessoas com demência frequentemente permanecem inativas, durante metade do tempo em que estão acordadas. Além disso, enquanto algumas vivem em ambientes de baixa estimulação, outras são expostas a estímulos excessivos, como excesso de luz e ruído noturno. Estas circunstâncias agravam os SNP e contribuem para o humor depressivo, tornando essencial equilibrar períodos de estimulação sensorial e relaxamento.
A estimulação multissensorial é uma abordagem não farmacológica eficaz para reduzir os SNP em qualquer estágio da demência. Esta terapia, baseada na atenção individualizada, utiliza estímulos sensoriais como audição, visão e tato, ajustando-se às necessidades específicas de cada individuo. Proporciona um equilíbrio entre o relaxamento e a estimulação ativa, promovendo o bem-estar e aumentando a autoconfiança. Apesar dos reconhecidos benefícios, a sua implementação enfrenta desafios significativos, como a elevada inatividade dos idosos, o uso excessivo de sedação e a falta de formação especializada entre os profissionais de saúde.
Quais são as abordagens atuais?
As intervenções convencionais para gerir os SNP geralmente envolvem o isolamento da pessoa idosa com demência e/ou o uso de medicamentos, como analgésicos e antipsicóticos. Embora estes medicamentos ofereçam resultados rápidos e convenientes, estão associados a efeitos adversos graves, como maior risco de doenças cardiovasculares e agravamento da deterioração cognitiva, o que dificulta ainda mais o envolvimento destas pessoas idosas em atividades.
Alternativas como a estimulação multissensorial, exercícios cognitivos (como jogos de palavras) e rotinas simplificadas retardam o declínio cognitivo, reduzem os SNP e melhoram a qualidade de vida das pessoas idosas com demência, além de reduzir o risco de burnout dos cuidadores.
Os robôs sociais destacam-se como uma forma de terapia de estimulação multissensorial, promovendo interação e comunicação com os idosos. Estes robôs promovem emoções positivas, reduzem a sensação de solidão e melhoram o humor e a interação social. Estudos indicam que os idosos apreciam a presença dos robôs, sendo a aceitação e os efeitos terapêuticos influenciados pelo design e pelos materiais dos robôs. Além disso, a interação com os robôs foi associada à ativação do sistema imunitário e à redução dos SNP. Outro benefício é a substituição gradual da petoterapia (terapia com animais), que apresenta desafios como o risco de reações alérgicas, a imprevisibilidade do comportamento animal e os custos associados ao cuidado dos animais.
Em que consiste a inovação? Como foi avaliado o impacto desta tecnologia?
A inovação deste estudo consiste na avaliação dos impactos da Roboterapia-PARO em Portugal, utilizando o robô social PARO, desenvolvido no Japão, para promover melhorias físicas, emocionais, cognitivas e sociais em pessoas idosas com demência.
O PARO é um robô terapêutico em forma de foca bebé, projetado com um design zoomórfico, para transmitir conforto e estimular interações positivas. A escolha da foca, um animal pouco associado à vida quotidiana foi intencional, evitando possíveis associações negativas ou traumas relacionados a animais domésticos. Cada dispositivo é revestido com um pelo antibacteriano, resistente à sujidade e seguro para pessoas com dispositivos médicos, como pacemakers.
Equipado com inteligência artificial e 5 tipos de sensores, o PARO permite uma interação sofisticada e adaptada para cada utilizador. Os sensores de toque, localizados sob o pelo e bigodes, reagem ao contacto humano, enquanto os sensores de luz, no nariz, detetam alterações na luminosidade. Os sensores de temperatura e postura, localizados no centro do dispositivo, ajustam as respostas do robô ao calor e à posição do utilizador. Os microfones permitem localizar sons e responder a estímulos auditivos. Além disso, o robô emite sons simulados de focas, que podem ser interpretados como sinais de prazer ou desagrado e combina movimentos, sons e expressões para recriar estados emocionais e proporcionar uma interação envolvente.
Entre março e maio de 2019, foi realizado um estudo experimental com 10 idosas institucionalizadas numa estrutura residencial na região do Porto, com idades superiores a 78 anos, diagnóstico de demência e declínio cognitivo moderado a muito grave. Foram realizadas 16 sessões individuais de 30 minutos, ao longo de 8 semanas, conduzidas por uma equipa multidisciplinar composta por uma psicóloga, uma socióloga, uma assistente social e uma animadora sociocultural. As participantes interagiram com a foca robotizada PARO através de toque, olhar, gestos e comunicação verbal, em ambientes controlados e com a mesma dinamizadora durante todas as sessões.
O impacto da intervenção foi avaliado antes e após as sessões, utilizando escalas validadas: a Global Deterioration Scale (GDS) para determinar o grau de deterioração cognitiva, o Inventário Neuropsiquiátrico (INP) para analisar os SNP e a Cornell Scale for Depression in Dementia (CSDD) para medir os estados de depressão. Nalgumas sessões foram ainda realizadas vídeo-gravações para a avaliação dos comportamentos e em cada sessão foi utilizada uma grelha observacional para registo das interações das participantes com o robô.
Quais são os principais resultados? Qual é o impacto destes resultados? Qual é o futuro desta tecnologia?
A Roboterapia-PARO revelou elevada aceitação, com 80% das participantes demonstrando satisfação e envolvimento ativo durante as sessões. Embora duas participantes tenham desistido, o que é recorrente em estudos com pessoas com demência, as oito participantes que completaram a terapia apresentaram melhorias significativas. As análises realizadas por meio de videogravações e grelhas observacionais revelavam que as participantes acolheram a foca PARO com entusiasmo, atribuindo-lhe nomes carinhosos e reagindo frequentemente com sorrisos. Observou-se um aumento na frequência e duração de gestos afetivos, como toques, abraços, olhares e cuidados (ex.: escovar o pelo). A intervenção também promoveu melhorias na comunicação verbal, expressão facial e interação social, além de reduzir significativamente os SNP, especialmente a agitação, conforme a escala INP.
Embora as escalas GDS e CSDD não tenham identificado mudanças significativas no desempenho cognitivo ou nos níveis de depressão, foi observado que pessoas idosas com menor deterioração cognitiva responderam melhor à terapia. Além disso, a afinidade prévia com animais também demonstrou ser um fator relevante para o sucesso da intervenção, com muitas participantes associando a PARO a antigos animais de companhia.
Os resultados deste estudo têm um impacto significativo, sugerindo que a Roboterapia-PARO pode ser uma alternativa eficaz e segura aos tratamentos farmacológicos, contribuindo para a redução da carga medicamentosa e para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas com demência. Adicionalmente, a intervenção proporcionou uma interação mais significativa entre cuidadores e idosas, promovendo oportunidades para relações mais humanas e empáticas. A implementação desta tecnologia em estruturas residenciais pode representar um avanço substancial nos cuidados a longo prazo.
O futuro da Roboterapia-PARO inclui a realização de estudos com grupos de controlo e amostras maiores e mais diversificadas para confirmar e expandir os resultados obtidos. Também será importante ajustar a intervenção, reduzindo a duração das sessões para participantes com níveis mais elevados de deterioração cognitiva. Para integrar eficazmente a Roboterapia-PARO no contexto institucional, será crucial investir na formação de cuidadores e profissionais de saúde, assegurando uma utilização adequada e sustentável da tecnologia.
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IMPACTO DA ROBOTERAPIA-PARO EM PESSOAS IDOSAS COM DEMÊNCIA EM PORTUGAL
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: Roboterapia-PARO em pessoas idosas com perturbação neurocognitiva
Data de publicação do artigo: Novembro de 2019
Fonte: Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Autora: Rita Gomes
Orientadores: João Amado & Rosa Silva
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da Roboterapia-PARO como uma intervenção não farmacológica para melhorar o bem-estar de pessoas idosas com demência. O público-alvo inclui pessoas idosas diagnosticadas com demência, cuidadores formais e informais, assistentes sociais, profissionais de saúde, sociólogos e animadores socioculturais. Esta investigação insere-se na saúde digital, explorando a utilização de tecnologias avançadas, como robôs terapêuticos.
Qual é o contexto?
O envelhecimento é um processo gradual, multifatorial e contínuo, caracterizado pela perda progressiva de funções biológicas e pela degeneração associada ao surgimento de doenças relacionadas com a idade. Em Portugal, o envelhecimento da população é particularmente notório, com a projeção de uma redução populacional de 10,3 para 7,5 milhões até 2080, enquanto o número de idosos aumentará de 2,1 para 2,8 milhões.
Entre os problemas de saúde associados ao envelhecimento, a demência/perturbação neurocognitiva major, destaca-se como uma condição neurológica progressiva incapacitante. Caraterizada pela deterioração de domínios cognitivos, como atenção, memória, linguagem e cognição social, além de estar associada a sintomas neuropsiquiátricos (SNP), como agressividade, agitação, depressão, ansiedade, delírios, alucinações, apatia, desinibição e dificuldades de comunicação. Em 2018, estimava-se que 50 milhões de pessoas no mundo viviam com demência, número que pode triplicar até 2050.
Em estruturas residenciais para idosos, pessoas com demência frequentemente permanecem inativas, durante metade do tempo em que estão acordadas. Além disso, enquanto algumas vivem em ambientes de baixa estimulação, outras são expostas a estímulos excessivos, como excesso de luz e ruído noturno. Estas circunstâncias agravam os SNP e contribuem para o humor depressivo, tornando essencial equilibrar períodos de estimulação sensorial e relaxamento.
A estimulação multissensorial é uma abordagem não farmacológica eficaz para reduzir os SNP em qualquer estágio da demência. Esta terapia, baseada na atenção individualizada, utiliza estímulos sensoriais como audição, visão e tato, ajustando-se às necessidades específicas de cada individuo. Proporciona um equilíbrio entre o relaxamento e a estimulação ativa, promovendo o bem-estar e aumentando a autoconfiança. Apesar dos reconhecidos benefícios, a sua implementação enfrenta desafios significativos, como a elevada inatividade dos idosos, o uso excessivo de sedação e a falta de formação especializada entre os profissionais de saúde.
Quais são as abordagens atuais?
As intervenções convencionais para gerir os SNP geralmente envolvem o isolamento da pessoa idosa com demência e/ou o uso de medicamentos, como analgésicos e antipsicóticos. Embora estes medicamentos ofereçam resultados rápidos e convenientes, estão associados a efeitos adversos graves, como maior risco de doenças cardiovasculares e agravamento da deterioração cognitiva, o que dificulta ainda mais o envolvimento destas pessoas idosas em atividades.
Alternativas como a estimulação multissensorial, exercícios cognitivos (como jogos de palavras) e rotinas simplificadas retardam o declínio cognitivo, reduzem os SNP e melhoram a qualidade de vida das pessoas idosas com demência, além de reduzir o risco de burnout dos cuidadores.
Os robôs sociais destacam-se como uma forma de terapia de estimulação multissensorial, promovendo interação e comunicação com os idosos. Estes robôs promovem emoções positivas, reduzem a sensação de solidão e melhoram o humor e a interação social. Estudos indicam que os idosos apreciam a presença dos robôs, sendo a aceitação e os efeitos terapêuticos influenciados pelo design e pelos materiais dos robôs. Além disso, a interação com os robôs foi associada à ativação do sistema imunitário e à redução dos SNP. Outro benefício é a substituição gradual da petoterapia (terapia com animais), que apresenta desafios como o risco de reações alérgicas, a imprevisibilidade do comportamento animal e os custos associados ao cuidado dos animais.
Em que consiste a inovação? Como foi avaliado o impacto desta tecnologia?
A inovação deste estudo consiste na avaliação dos impactos da Roboterapia-PARO em Portugal, utilizando o robô social PARO, desenvolvido no Japão, para promover melhorias físicas, emocionais, cognitivas e sociais em pessoas idosas com demência.
O PARO é um robô terapêutico em forma de foca bebé, projetado com um design zoomórfico, para transmitir conforto e estimular interações positivas. A escolha da foca, um animal pouco associado à vida quotidiana foi intencional, evitando possíveis associações negativas ou traumas relacionados a animais domésticos. Cada dispositivo é revestido com um pelo antibacteriano, resistente à sujidade e seguro para pessoas com dispositivos médicos, como pacemakers.
Equipado com inteligência artificial e 5 tipos de sensores, o PARO permite uma interação sofisticada e adaptada para cada utilizador. Os sensores de toque, localizados sob o pelo e bigodes, reagem ao contacto humano, enquanto os sensores de luz, no nariz, detetam alterações na luminosidade. Os sensores de temperatura e postura, localizados no centro do dispositivo, ajustam as respostas do robô ao calor e à posição do utilizador. Os microfones permitem localizar sons e responder a estímulos auditivos. Além disso, o robô emite sons simulados de focas, que podem ser interpretados como sinais de prazer ou desagrado e combina movimentos, sons e expressões para recriar estados emocionais e proporcionar uma interação envolvente.
Entre março e maio de 2019, foi realizado um estudo experimental com 10 idosas institucionalizadas numa estrutura residencial na região do Porto, com idades superiores a 78 anos, diagnóstico de demência e declínio cognitivo moderado a muito grave. Foram realizadas 16 sessões individuais de 30 minutos, ao longo de 8 semanas, conduzidas por uma equipa multidisciplinar composta por uma psicóloga, uma socióloga, uma assistente social e uma animadora sociocultural. As participantes interagiram com a foca robotizada PARO através de toque, olhar, gestos e comunicação verbal, em ambientes controlados e com a mesma dinamizadora durante todas as sessões.
O impacto da intervenção foi avaliado antes e após as sessões, utilizando escalas validadas: a Global Deterioration Scale (GDS) para determinar o grau de deterioração cognitiva, o Inventário Neuropsiquiátrico (INP) para analisar os SNP e a Cornell Scale for Depression in Dementia (CSDD) para medir os estados de depressão. Nalgumas sessões foram ainda realizadas vídeo-gravações para a avaliação dos comportamentos e em cada sessão foi utilizada uma grelha observacional para registo das interações das participantes com o robô.
Quais são os principais resultados? Qual é o impacto destes resultados? Qual é o futuro desta tecnologia?
A Roboterapia-PARO revelou elevada aceitação, com 80% das participantes demonstrando satisfação e envolvimento ativo durante as sessões. Embora duas participantes tenham desistido, o que é recorrente em estudos com pessoas com demência, as oito participantes que completaram a terapia apresentaram melhorias significativas. As análises realizadas por meio de videogravações e grelhas observacionais revelavam que as participantes acolheram a foca PARO com entusiasmo, atribuindo-lhe nomes carinhosos e reagindo frequentemente com sorrisos. Observou-se um aumento na frequência e duração de gestos afetivos, como toques, abraços, olhares e cuidados (ex.: escovar o pelo). A intervenção também promoveu melhorias na comunicação verbal, expressão facial e interação social, além de reduzir significativamente os SNP, especialmente a agitação, conforme a escala INP.
Embora as escalas GDS e CSDD não tenham identificado mudanças significativas no desempenho cognitivo ou nos níveis de depressão, foi observado que pessoas idosas com menor deterioração cognitiva responderam melhor à terapia. Além disso, a afinidade prévia com animais também demonstrou ser um fator relevante para o sucesso da intervenção, com muitas participantes associando a PARO a antigos animais de companhia.
Os resultados deste estudo têm um impacto significativo, sugerindo que a Roboterapia-PARO pode ser uma alternativa eficaz e segura aos tratamentos farmacológicos, contribuindo para a redução da carga medicamentosa e para a melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas com demência. Adicionalmente, a intervenção proporcionou uma interação mais significativa entre cuidadores e idosas, promovendo oportunidades para relações mais humanas e empáticas. A implementação desta tecnologia em estruturas residenciais pode representar um avanço substancial nos cuidados a longo prazo.
O futuro da Roboterapia-PARO inclui a realização de estudos com grupos de controlo e amostras maiores e mais diversificadas para confirmar e expandir os resultados obtidos. Também será importante ajustar a intervenção, reduzindo a duração das sessões para participantes com níveis mais elevados de deterioração cognitiva. Para integrar eficazmente a Roboterapia-PARO no contexto institucional, será crucial investir na formação de cuidadores e profissionais de saúde, assegurando uma utilização adequada e sustentável da tecnologia.
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A cirurgia ortopédica trata condições do sistema musculoesquelético para aliviar a dor, restaurar a função e melhorar a qualidade de vida do paciente. O sucesso destas cirurgias depende de um planeamento pré-operatório minucioso, que combina…
Saúde digital no topo dos resultados do Poliempreende nacional 2024
O Poliempreende é uma consolidada rede nacional de incentivo ao empreendedorismo no ensino superior em Portugal, com duas décadas de existência. Focado na promoção da inovação, o concurso tem gerado um impacto significativo na economia…
Solução digital facilita a interação entre utentes e profissionais de saúde
Muitos utentes enfrentam dificuldades em agendar consultas médicas nas unidades hospitalares, e, quando conseguem, frequentemente têm de esperar longos períodos para serem atendidos. Esta situação é agravada por problemas como a incompatibilidade de horários entre…
O impacto da integração de computação calma no processo clínico
Nos últimos anos, a transformação digital na área da saúde tem desempenhado um papel crucial, impulsionada pelo aumento exponencial de dados médicos. Estes abrangem desde informações administrativas até registos detalhados de diagnósticos, exames laboratoriais, imagens…
ULS Almada-Seixal revoluciona com primeiro Robot cirúrgico da região
Nos últimos anos, a ULSAS tem vindo a implementar gradualmente sistemas robóticos, reforçando o seu compromisso com a inovação e a melhoria dos cuidados de saúde. Recentemente, a instituição adquiriu um sistema robótico de última…
Intervenção online visa prevenir a ansiedade na população geral
Os transtornos de ansiedade são um problema global, afetando 300 milhões de pessoas em todo o mundo e colocando uma pressão significativa sobre os indivíduos e os sistemas de saúde. Só na Europa, o impacto…
Reabilitação da paralisia facial através de assistentes virtuais
A paralisia facial, definida pela incapacidade de mover um ou ambos os lados da face, tem uma incidência de 20 a 30 casos por 100.000 pessoas anualmente. Esta condição muitas vezes causa fraqueza facial, dificuldades…
Deteção da ansiedade e de ataques de pânico em tempo real
O crescente número de pessoas com transtornos de ansiedade, juntamente com o aumento da conscientização sobre a saúde mental, impulsiona a necessidade de novas ferramentas tecnológicas que forneçam a monitorização remota e contínua de transtornos…
Uma nova abordagem à Tele-Ecografia assistida por tecnologias robóticas
Atualmente, os sistemas robóticos para ecografia dividem-se em duas categorias principais: os robôs portáteis que exigem posicionamento manual e os sistemas robóticos totalmente autónomos que controlam de forma independente a orientação e o posicionamento da…
Dos grandes dados às grandes decisões: Como IA estratifica casos de cancro por fatores de risco
A CLARIFY Decision Support Platform (DSP) é uma aplicação web responsiva projetada para apoiar a tomada de decisões nos cuidados oncológicos através da integração de dados em tempo real e de análises preditivas. Construída com…
Do “texto livre” a dados clínicos estruturados: A base para sistemas de apoio à decisão médica
Atualmente, a prática de registar informações clínicas em “texto livre” oferece flexibilidade, mas dificulta a extração automática de dados, limitando a aplicação de modelos analíticos. A maior parte dos registos é não estruturada, e o…
Inteligência artificial utilizada na deteção de depressão em sobreviventes de cancro
O objetivo do projeto FAITH (Federated Artificial Intelligence solution for moniToring mental Health status after cancer treatment) é identificar e prever remotamente sintomas depressivos em sobreviventes de cancro usando uma abordagem de aprendizagem federada que…
Integração dos sistemas SONHO v2 e SClínico na ULS de Coimbra para melhorar cuidados de saúde
Com mais de meio milhão de consultas médicas hospitalares realizadas no primeiro semestre de 2024, a ULS de Coimbra destaca-se como uma instituição dedicada a cuidados de saúde integrados, de alta qualidade e centrados nas…
Ecossistema de cuidados para idosos: Uma plataforma inovadora para serviços personalizados e eficientes
Com a esperança de vida a aumentar e a taxa de fertilidade a diminuir, espera-se que, até 2050, a população com mais de 80 anos supere os jovens em várias regiões do mundo. O aumento…
Tecnologia inovadora que alivia subconscientemente a ansiedade através de um cachecol
A tecnologia SCAARF é uma ideia inovadora na área da saúde digital e da tecnologia wearable. A SCAARF visa a oferecer um método alternativo para aliviar os sintomas da ansiedade de uma forma não intrusiva…
Intervenções de saúde digital: Equidade dos cuidados da hipertensão para todos
Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos…
Personalização e tecnologia na gestão da diabetes
A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando…
Negociações sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde avançam com a participação da SPMS
O Espaço Europeu de Dados de Saúde será um sistema de partilha de dados de saúde comum à União Europeia. Prevê a utilização dos dados para fins que beneficiem as pessoas e a sociedade. Assegurará…
Secretária de Estado Margarida Tavares enfatiza inovação digital na promoção da saúde
O discurso de Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde, sublinhou a importância da digitalização e da inovação na promoção da saúde e prevenção de doenças, com uma perspetiva voltada para o futuro….
ARS Algarve moderniza radiologia com IA e novo data center
O serviço de radiologia da ARS Algarve já realizou perto de 29 mil exames utilizando a tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Nos últimos anos, tem sido feita uma grande aposta em digitalização de imagem e…
Espaço Europeu de Dados de Saúde: Acesso unificado aos dados de saúde na UE
O objetivo do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) é melhorar o uso de dados de saúde para fins de investigação, inovação e elaboração de políticas. Ao mesmo tempo, esta legislação visa dar aos…
Comissão Europeia altera programa Europa Digital com investimento de 762,7 milhões de euros
O Programa Europa Digital é o primeiro programa de financiamento da UE centrado em levar as tecnologias digitais até às empresas e aos cidadãos. Com um orçamento total previsto de 7,5 mil milhões de EUR…
SPMS integra a iniciativa TEF-Health
A SPMS participa na iniciativa TEF-Health como parceira de um consórcio composto por 51 entidades de 9 países da União Europeia. Esta ação é cofinanciada pela Comissão Europeia e tem uma duração de cinco anos….
FMUP cria academia júnior de inovação em saúde para estudantes do ensino secundário
A FMUP lançou a primeira edição da Academia Júnior no início de 2024. O programa permite aos participantes aprender mais sobre tópicos como as potencialidades no uso da inteligência artificial em saúde, o desenvolvimento da…
SPMS representa Portugal como vice-presidente da GDHP
A GDHP é uma organização intergovernamental da área da saúde digital que facilita a cooperação e colaboração entre representantes governamentais e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo propósito é fomentar o desenvolvimento de políticas…
Transformação digital da saúde no INCoDe.2030 em Tomar
Dentro do roteiro INCoDe.2030, no evento em Tomar, a SPMS abordou o tema “Transformação digital da Saúde” com o objetivo de informar os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de…
Hospital de Braga avalia memória com jogo interativo em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença crónica do sistema nervoso central, com uma ampla variedade de sintomas motores e sensitivos, que podem conduzir à incapacidade de trabalho, sobrecarga socioeconómica e reduzida qualidade de…
Teleconsulta de neurocirurgia vence prémio de inovação
Durante a pandemia, o foco no combate à Covid-19 reduziu a atenção a outras doenças, criando uma necessidade urgente de recuperar a qualidade dos cuidados de saúde para essas condições. O objetivo do BI Award…
HealthData@PT: Nova iniciativa da SPMS para dados de saúde
A ação HealthData@PT é lançada no contexto da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, sendo uma iniciativa aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027. Esta iniciativa contribui para a transformação…
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