As doenças oculares representam um desafio crescente para a saúde pública em Portugal, comprometendo significativamente a qualidade de vida da população. O aumento da sua prevalência está associado a diversos fatores, como o envelhecimento demográfico, o uso excessivo de dispositivos digitais, hábitos de vida inadequados e limitações no acesso a consultas oftalmológicas, especialmente em regiões com menor cobertura de serviços de saúde. Estes fatores contribuem para o aumento dos casos de deficiência visual evitável, evidenciando a necessidade urgente de estratégias de rastreio mais acessíveis e menos invasivas. Exergames
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EXERGAMES DE REALIDADE VIRTUAL COMO FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS OCULARES
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: VR Exergames for ocular diseases diagnosis
Data da publicação do artigo: Fevereiro de 2019
Fonte: Repositório da Universidade Nova de Lisboa
Autor: Miguel Miranda
Orientadores: Filipe Sousa & Sofia Cavaco
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo tem como objetivo desenvolver uma ferramenta inovadora baseada em exergames de realidade virtual para facilitar a deteção precoce de doenças oculares. O público-alvo inclui profissionais de saúde, como oftalmologistas, optometristas e investigadores na área da oftalmologia e das tecnologias de saúde digital, além de gestores de saúde interessados em soluções inovadoras para o rastreio precoce de patologias oculares. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, com o foco na gamificação, telessaúde, realidade virtual aplicada ao diagnóstico e saúde preventiva.
Qual é o contexto?
As doenças oculares representam um desafio crescente para a saúde pública em Portugal, comprometendo significativamente a qualidade de vida da população. O aumento da sua prevalência está associado a diversos fatores, como o envelhecimento demográfico, o uso excessivo de dispositivos digitais, hábitos de vida inadequados e limitações no acesso a consultas oftalmológicas, especialmente em regiões com menor cobertura de serviços de saúde. Estes fatores contribuem para o aumento dos casos de deficiência visual evitável, evidenciando a necessidade urgente de estratégias de rastreio mais acessíveis e menos invasivas.
Entre as patologias oftalmológicas mais prevalentes, destacam-se a degenerescência macular relacionada à idade (caraterizada pela deterioração progressiva da mácula – região central da retina responsável pela visão detalhada – resultando em perda progressiva da visão central), o glaucoma (patologia associada ao aumento da pressão intraocular, causando danos irreversíveis ao nervo ótico e consequentemente perda gradual do campo visual) e a retinopatia diabética (complicação microvascular da diabetes que provoca alterações na retina, como pequenas dilatações dos vasos sanguíneos chamadas microaneurismas, hemorragias e edema macular, podendo levar à redução significativa da acuidade visual, isto é, a capacidade de ver com nitidez).
Além destas patologias, existem distúrbios visuais que, embora não resultem necessariamente em cegueira, afetam a qualidade da visão. Entre eles, destacam-se os erros refrativos, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, que decorrem de alterações na curvatura da córnea ou no comprimento axial do olho, comprometendo a focalização da luz na retina. Outras condições, como o daltonismo, afetam a perceção das cores devido a disfunções nos cones da retina, enquanto a perda de visão periférica e o défice de sensibilidade ao contraste interferem na perceção espacial e na distinção de objetos em ambientes de baixo contraste.
Quais são as abordagens atuais?
Atualmente, o diagnóstico de patologias oculares baseia-se em diversos exames oftalmológicos convencionais, como a oftalmoscopia, fundoscopia, tomografia de coerência ótica, tonometria e campimetria. Embora estes métodos ofereçam elevada precisão, apresentam desafios significativos, incluindo a necessidade de equipamentos sofisticados, custos elevados e a exigência de especialistas para a sua execução. Além disso, muitos destes exames podem ser desconfortáveis e de difícil acesso em regiões com recursos limitados, comprometendo a realização de triagens e o diagnóstico precoce.
Para enfrentar estes desafios, abordagens tecnológicas emergentes têm sido exploradas, procurando melhorar a acessibilidade e a eficácia do diagnóstico. Entre elas, destacam-se os exergames em realidade virtual, uma categoria de videojogos que combina entretenimento e exercício físico ou cognitivo, promovendo a interação ativa do utilizador. No contexto da saúde ocular, os exergames surgem como ferramentas promissoras para complementar os métodos tradicionais de rastreio e avaliação visual. Jogos como o EyeSpy 20/20 e o DoDo Game foram desenvolvidos para avaliar parâmetros como perda visual, sensibilidade ao contraste e deficiências na perceção de cores. Estes exergames incorporam testes oftalmológicos amplamente utilizados, como os de Snellen, Ishihara e Pelli Robson, proporcionando uma triagem interativa e envolvente.
Apesar dos avanços, estes ainda enfrentam desafios significativos, como a variabilidade dos dispositivos utilizados, a precisão dos resultados obtidos e a necessidade de validação clínica rigorosa para garantir a sua confiabilidade. Além disso, questões relacionadas à padronização dos protocolos de avaliação e à adaptação dos testes para diferentes populações ainda precisam ser resolvidas.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
A inovação deste estudo consistiu no desenvolvimento do EyeCare, um exergame multimodal que integra inteligência artificial, rastreamento ocular e sensores de movimento para uma triagem oftalmológica mais acessível, dinâmica e personalizada. O EyeCare é um jogo interativo em que os utilizadores resolvem puzzles para escapar de uma floresta, enquanto são avaliados quanto às várias funções visuais. Ao contrário dos métodos convencionais e dos exergames existentes, que aplicam testes padronizados, o EyeCare ajusta automaticamente a complexidade das tarefas com base no desempenho do utilizador. Este mecanismo adaptativo permite a deteção precoce de padrões atípicos que podem indicar alterações oftalmológicas, tornando a avaliação mais sensível e eficaz.
O EyeCare analisa simultaneamente acuidade visual, sensibilidade ao contraste e perceção cromática, utilizando testes validados como os optótipos de Snellen, estímulos luminantes e padrões cromáticos inspirados no teste de Ishihara. Através do rastreamento ocular, monitoriza a fixação do olhar, os movimentos oculares e os tempos de resposta a estímulos visuais, enquanto sensores de movimento avaliam a coordenação motora. Além disso, a interação tátil permite medir a precisão das respostas. Todos os dados são processados por algoritmos de machine learning, identificando padrões indicativos de patologias como degenerescência macular e glaucoma.
O impacto deste estudo foi avaliado em três dimensões principais: precisão diagnóstica, acessibilidade e aceitação clínica. A sua eficácia foi validada por meio da comparação com exames oftalmológicos convencionais, analisando sensibilidade, especificidade e taxa de falsos diagnósticos. Para avaliar a acessibilidade, foram conduzidos testes em diferentes dispositivos, verificando a viabilidade da triagem remota. A aceitação clínica foi medida através de estudos de usabilidade com utilizadores e inquéritos a profissionais de saúde, garantindo a viabilidade da adoção do EyeCare na prática oftalmológica.
Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
Os resultados deste estudo demonstraram um desempenho promissor do EyeCare, com a capacidade de identificar múltiplas patologias oftalmológicas, incluindo astigmatismo, alterações na acuidade visual e daltonismo, numa única sessão de jogo. O sistema atingiu uma precisão global de aproximadamente 78%, com apenas um falso positivo, e uma taxa de sucesso de 89% em cada avaliação individual. Além disso, a experiência dos 23 utilizadores, com idades entre os 22 e os 40 anos, foi avaliada positivamente, destacando-se a usabilidade, jogabilidade e qualidade dos puzzles, o que reforça o potencial do exergame como ferramenta inovadora para rastreio não intrusivo de doenças oculares.
Para o futuro, o estudo propõe diversas melhorias que poderão aumentar a precisão diagnóstica e enriquecer a experiência interativa. Entre as sugestões, destaca-se a integração da câmara do smartphone para um rastreamento ocular mais preciso, o que poderia, por exemplo, aperfeiçoar a avaliação do campo visual. Outras otimizações incluem a introdução de níveis dinâmicos e cenários gerados aleatoriamente para um jogo mais envolvente, a correção de bugs e o aprimoramento dos elementos sonoros e da interface gráfica. Outro aspeto relevante para a evolução do EyeCare é a expansão dos testes a um público mais jovem (menores de 22 anos), um segmento representativo do público-alvo que não foi contemplado de todo.
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EXERGAMES DE REALIDADE VIRTUAL COMO FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS OCULARES
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: VR Exergames for ocular diseases diagnosis
Data da publicação do artigo: Fevereiro de 2019
Fonte: Repositório da Universidade Nova de Lisboa
Autor: Miguel Miranda
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Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo tem como objetivo desenvolver uma ferramenta inovadora baseada em exergames de realidade virtual para facilitar a deteção precoce de doenças oculares. O público-alvo inclui profissionais de saúde, como oftalmologistas, optometristas e investigadores na área da oftalmologia e das tecnologias de saúde digital, além de gestores de saúde interessados em soluções inovadoras para o rastreio precoce de patologias oculares. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, com o foco na gamificação, telessaúde, realidade virtual aplicada ao diagnóstico e saúde preventiva.
Qual é o contexto?
As doenças oculares representam um desafio crescente para a saúde pública em Portugal, comprometendo significativamente a qualidade de vida da população. O aumento da sua prevalência está associado a diversos fatores, como o envelhecimento demográfico, o uso excessivo de dispositivos digitais, hábitos de vida inadequados e limitações no acesso a consultas oftalmológicas, especialmente em regiões com menor cobertura de serviços de saúde. Estes fatores contribuem para o aumento dos casos de deficiência visual evitável, evidenciando a necessidade urgente de estratégias de rastreio mais acessíveis e menos invasivas.
Entre as patologias oftalmológicas mais prevalentes, destacam-se a degenerescência macular relacionada à idade (caraterizada pela deterioração progressiva da mácula – região central da retina responsável pela visão detalhada – resultando em perda progressiva da visão central), o glaucoma (patologia associada ao aumento da pressão intraocular, causando danos irreversíveis ao nervo ótico e consequentemente perda gradual do campo visual) e a retinopatia diabética (complicação microvascular da diabetes que provoca alterações na retina, como pequenas dilatações dos vasos sanguíneos chamadas microaneurismas, hemorragias e edema macular, podendo levar à redução significativa da acuidade visual, isto é, a capacidade de ver com nitidez).
Além destas patologias, existem distúrbios visuais que, embora não resultem necessariamente em cegueira, afetam a qualidade da visão. Entre eles, destacam-se os erros refrativos, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, que decorrem de alterações na curvatura da córnea ou no comprimento axial do olho, comprometendo a focalização da luz na retina. Outras condições, como o daltonismo, afetam a perceção das cores devido a disfunções nos cones da retina, enquanto a perda de visão periférica e o défice de sensibilidade ao contraste interferem na perceção espacial e na distinção de objetos em ambientes de baixo contraste.
Quais são as abordagens atuais?
Atualmente, o diagnóstico de patologias oculares baseia-se em diversos exames oftalmológicos convencionais, como a oftalmoscopia, fundoscopia, tomografia de coerência ótica, tonometria e campimetria. Embora estes métodos ofereçam elevada precisão, apresentam desafios significativos, incluindo a necessidade de equipamentos sofisticados, custos elevados e a exigência de especialistas para a sua execução. Além disso, muitos destes exames podem ser desconfortáveis e de difícil acesso em regiões com recursos limitados, comprometendo a realização de triagens e o diagnóstico precoce.
Para enfrentar estes desafios, abordagens tecnológicas emergentes têm sido exploradas, procurando melhorar a acessibilidade e a eficácia do diagnóstico. Entre elas, destacam-se os exergames em realidade virtual, uma categoria de videojogos que combina entretenimento e exercício físico ou cognitivo, promovendo a interação ativa do utilizador. No contexto da saúde ocular, os exergames surgem como ferramentas promissoras para complementar os métodos tradicionais de rastreio e avaliação visual. Jogos como o EyeSpy 20/20 e o DoDo Game foram desenvolvidos para avaliar parâmetros como perda visual, sensibilidade ao contraste e deficiências na perceção de cores. Estes exergames incorporam testes oftalmológicos amplamente utilizados, como os de Snellen, Ishihara e Pelli Robson, proporcionando uma triagem interativa e envolvente.
Apesar dos avanços, estes ainda enfrentam desafios significativos, como a variabilidade dos dispositivos utilizados, a precisão dos resultados obtidos e a necessidade de validação clínica rigorosa para garantir a sua confiabilidade. Além disso, questões relacionadas à padronização dos protocolos de avaliação e à adaptação dos testes para diferentes populações ainda precisam ser resolvidas.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
A inovação deste estudo consistiu no desenvolvimento do EyeCare, um exergame multimodal que integra inteligência artificial, rastreamento ocular e sensores de movimento para uma triagem oftalmológica mais acessível, dinâmica e personalizada. O EyeCare é um jogo interativo em que os utilizadores resolvem puzzles para escapar de uma floresta, enquanto são avaliados quanto às várias funções visuais. Ao contrário dos métodos convencionais e dos exergames existentes, que aplicam testes padronizados, o EyeCare ajusta automaticamente a complexidade das tarefas com base no desempenho do utilizador. Este mecanismo adaptativo permite a deteção precoce de padrões atípicos que podem indicar alterações oftalmológicas, tornando a avaliação mais sensível e eficaz.
O EyeCare analisa simultaneamente acuidade visual, sensibilidade ao contraste e perceção cromática, utilizando testes validados como os optótipos de Snellen, estímulos luminantes e padrões cromáticos inspirados no teste de Ishihara. Através do rastreamento ocular, monitoriza a fixação do olhar, os movimentos oculares e os tempos de resposta a estímulos visuais, enquanto sensores de movimento avaliam a coordenação motora. Além disso, a interação tátil permite medir a precisão das respostas. Todos os dados são processados por algoritmos de machine learning, identificando padrões indicativos de patologias como degenerescência macular e glaucoma.
O impacto deste estudo foi avaliado em três dimensões principais: precisão diagnóstica, acessibilidade e aceitação clínica. A sua eficácia foi validada por meio da comparação com exames oftalmológicos convencionais, analisando sensibilidade, especificidade e taxa de falsos diagnósticos. Para avaliar a acessibilidade, foram conduzidos testes em diferentes dispositivos, verificando a viabilidade da triagem remota. A aceitação clínica foi medida através de estudos de usabilidade com utilizadores e inquéritos a profissionais de saúde, garantindo a viabilidade da adoção do EyeCare na prática oftalmológica.
Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
Os resultados deste estudo demonstraram um desempenho promissor do EyeCare, com a capacidade de identificar múltiplas patologias oftalmológicas, incluindo astigmatismo, alterações na acuidade visual e daltonismo, numa única sessão de jogo. O sistema atingiu uma precisão global de aproximadamente 78%, com apenas um falso positivo, e uma taxa de sucesso de 89% em cada avaliação individual. Além disso, a experiência dos 23 utilizadores, com idades entre os 22 e os 40 anos, foi avaliada positivamente, destacando-se a usabilidade, jogabilidade e qualidade dos puzzles, o que reforça o potencial do exergame como ferramenta inovadora para rastreio não intrusivo de doenças oculares.
Para o futuro, o estudo propõe diversas melhorias que poderão aumentar a precisão diagnóstica e enriquecer a experiência interativa. Entre as sugestões, destaca-se a integração da câmara do smartphone para um rastreamento ocular mais preciso, o que poderia, por exemplo, aperfeiçoar a avaliação do campo visual. Outras otimizações incluem a introdução de níveis dinâmicos e cenários gerados aleatoriamente para um jogo mais envolvente, a correção de bugs e o aprimoramento dos elementos sonoros e da interface gráfica. Outro aspeto relevante para a evolução do EyeCare é a expansão dos testes a um público mais jovem (menores de 22 anos), um segmento representativo do público-alvo que não foi contemplado de todo.
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O objetivo do projeto FAITH (Federated Artificial Intelligence solution for moniToring mental Health status after cancer treatment) é identificar e prever remotamente sintomas depressivos em sobreviventes de cancro usando uma abordagem de aprendizagem federada que…
Integração dos sistemas SONHO v2 e SClínico na ULS de Coimbra para melhorar cuidados de saúde
Com mais de meio milhão de consultas médicas hospitalares realizadas no primeiro semestre de 2024, a ULS de Coimbra destaca-se como uma instituição dedicada a cuidados de saúde integrados, de alta qualidade e centrados nas…
Ecossistema de cuidados para idosos: Uma plataforma inovadora para serviços personalizados e eficientes
Com a esperança de vida a aumentar e a taxa de fertilidade a diminuir, espera-se que, até 2050, a população com mais de 80 anos supere os jovens em várias regiões do mundo. O aumento…
Tecnologia inovadora que alivia subconscientemente a ansiedade através de um cachecol
A tecnologia SCAARF é uma ideia inovadora na área da saúde digital e da tecnologia wearable. A SCAARF visa a oferecer um método alternativo para aliviar os sintomas da ansiedade de uma forma não intrusiva…
Intervenções de saúde digital: Equidade dos cuidados da hipertensão para todos
Quase metade de todos os adultos nos Estados Unidos tem hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, e apenas cerca de um quarto (24%) dessas pessoas tem a hipertensão sob controlo. Estudos…
Personalização e tecnologia na gestão da diabetes
A crescente prevalência de doenças crónicas, particularmente DM, está a sobrecarregar os sistemas de saúde globais e a aumentar os custos dos cuidados de saúde devido à complexidade dos cuidados e à fraca integração, resultando…
Negociações sobre o Espaço Europeu de Dados de Saúde avançam com a participação da SPMS
O Espaço Europeu de Dados de Saúde será um sistema de partilha de dados de saúde comum à União Europeia. Prevê a utilização dos dados para fins que beneficiem as pessoas e a sociedade. Assegurará…
Secretária de Estado Margarida Tavares enfatiza inovação digital na promoção da saúde
O discurso de Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde, sublinhou a importância da digitalização e da inovação na promoção da saúde e prevenção de doenças, com uma perspetiva voltada para o futuro….
ARS Algarve moderniza radiologia com IA e novo data center
O serviço de radiologia da ARS Algarve já realizou perto de 29 mil exames utilizando a tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Nos últimos anos, tem sido feita uma grande aposta em digitalização de imagem e…
Espaço Europeu de Dados de Saúde: Acesso unificado aos dados de saúde na UE
O objetivo do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) é melhorar o uso de dados de saúde para fins de investigação, inovação e elaboração de políticas. Ao mesmo tempo, esta legislação visa dar aos…
Comissão Europeia altera programa Europa Digital com investimento de 762,7 milhões de euros
O Programa Europa Digital é o primeiro programa de financiamento da UE centrado em levar as tecnologias digitais até às empresas e aos cidadãos. Com um orçamento total previsto de 7,5 mil milhões de EUR…
SPMS integra a iniciativa TEF-Health
A SPMS participa na iniciativa TEF-Health como parceira de um consórcio composto por 51 entidades de 9 países da União Europeia. Esta ação é cofinanciada pela Comissão Europeia e tem uma duração de cinco anos….
FMUP cria academia júnior de inovação em saúde para estudantes do ensino secundário
A FMUP lançou a primeira edição da Academia Júnior no início de 2024. O programa permite aos participantes aprender mais sobre tópicos como as potencialidades no uso da inteligência artificial em saúde, o desenvolvimento da…
SPMS representa Portugal como vice-presidente da GDHP
A GDHP é uma organização intergovernamental da área da saúde digital que facilita a cooperação e colaboração entre representantes governamentais e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo propósito é fomentar o desenvolvimento de políticas…
Transformação digital da saúde no INCoDe.2030 em Tomar
Dentro do roteiro INCoDe.2030, no evento em Tomar, a SPMS abordou o tema “Transformação digital da Saúde” com o objetivo de informar os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de…
Hospital de Braga avalia memória com jogo interativo em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença crónica do sistema nervoso central, com uma ampla variedade de sintomas motores e sensitivos, que podem conduzir à incapacidade de trabalho, sobrecarga socioeconómica e reduzida qualidade de…
Teleconsulta de neurocirurgia vence prémio de inovação
Durante a pandemia, o foco no combate à Covid-19 reduziu a atenção a outras doenças, criando uma necessidade urgente de recuperar a qualidade dos cuidados de saúde para essas condições. O objetivo do BI Award…
HealthData@PT: Nova iniciativa da SPMS para dados de saúde
A ação HealthData@PT é lançada no contexto da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, sendo uma iniciativa aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027. Esta iniciativa contribui para a transformação…
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