A crescente utilização de registos eletrónicos de saúde, sistemas de diagnóstico digital e tecnologias de monitorização remota tem levado a um aumento expressivo no volume e na complexidade dos dados em saúde. Este aumento intensifica a necessidade de uma troca contínua, segura e precisa de informações clínicas, administrativas e laboratoriais, essenciais para decisões clínicas eficazes e para a otimização dos fluxos de trabalho nas instituições de saúde. Para responder a estes desafios, a plataforma AIDA foi desenvolvida como uma solução avançada de interoperabilidade, projetada para integrar sistemas heterogéneos e garantir a troca eficiente e confiável de dados.
Início / Publicações / Publicação
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A NOVA ERA DA INTEROPERABILIDADE EM SISTEMAS DE SAÚDE
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: The next generation of interoperability agents in healthcare
Data da publicação do artigo: Setembro de 2014
Fonte: Repositório da Universidade do Minho
Autores: Luciana Cardoso, Fernando Marins, Filipe Portela, Manuel Santos, António Abelha & José Machado
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo visa desenvolver e implementar uma solução para monitorizar e controlar os agentes da plataforma Agência para Integração, Difusão e Arquivo de Informação Médica (AIDA), assegurando a interoperabilidade entre sistemas heterogéneos e melhorando a qualidade dos serviços em instituições de saúde. Destina-se a instituições que procuram integrar sistemas clínicos e administrativos, profissionais de saúde digital envolvidos na gestão de soluções interoperáveis e gestores hospitalares focados na eficiência e qualidade dos serviços. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, como a interoperabilidade, sistemas multiagentes, monitorização e gestão de dados em saúde.
Qual é o contexto?
A crescente utilização de registos eletrónicos de saúde, sistemas de diagnóstico digital e tecnologias de monitorização remota tem levado a um aumento expressivo no volume e na complexidade dos dados em saúde. Este aumento intensifica a necessidade de uma troca contínua, segura e precisa de informações clínicas, administrativas e laboratoriais, essenciais para decisões clínicas eficazes e para a otimização dos fluxos de trabalho nas instituições de saúde. Para responder a estes desafios, a plataforma AIDA foi desenvolvida como uma solução avançada de interoperabilidade, projetada para integrar sistemas heterogéneos e garantir a troca eficiente e confiável de dados.
Apesar disto, alcançar uma interoperabilidade plena continua a ser um desafio significativo. Entre os principais obstáculos estão a ausência de uma padronização universal, que dificulta a integração de dados provenientes de diferentes fontes e a complexidade inerente à interoperabilidade semântica, que visa assegurar uma interpretação consistente dos dados entre sistemas distintos. Além disso, limitações financeiras e tecnológicas, bem como rigorosas exigências de privacidade e segurança de dados, representam barreiras adicionais consideráveis. Superar estas dificuldades exige esforços substanciais, pois a falta de interoperabilidade compromete diretamente a qualidade do atendimento, retarda diagnósticos e contribui para o aumento dos custos operacionais.
Quais são as abordagens atuais?
As abordagens atuais para enfrentar os desafios da interoperabilidade em sistemas de saúde combinam avanços tecnológicos, adoção de padrões internacionais e implementação de soluções inovadoras. Padrões como o Health Level Seven (HL7) e o Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM) desempenham um papel crucial ao viabilizar a troca de dados entre sistemas heterogéneos, promovendo a integração de informações de diferentes fontes e assegurando consistência nos processos de comunicação.
As Application Programming Interfaces consolidaram-se como ferramentas essenciais para integrar plataformas de forma rápida, segura e eficiente, reduzindo a necessidade de modificações significativas nos sistemas existentes e garantindo uma comunicação confiável e ágil.
A interoperabilidade semântica, por sua vez, é garantida por ontologias e vocabulários padronizados, como o Systematized Nomenclature of Medicine-Clinical Terminology, que garantem uma interpretação uniforme dos dados entre sistemas distintos, minimizando ambiguidades e erros, levando a uma troca de informações mais precisa e confiável.
Além disso, os sistemas multiagentes emergem como uma abordagem altamente promissora. Estes sistemas utilizam agentes inteligentes e distribuídos que operam de forma cooperativa, permitindo a integração dinâmica de dados de múltiplas fontes. Eles otimizam a troca de informações em tempo real, automatizam a coordenação de tarefas complexas e melhoram significativamente a eficiência, reduzindo falhas e atrasos na integração de dados. Estes avanços não apenas abordam os desafios técnicos da interoperabilidade, mas também oferecem soluções escaláveis, adaptáveis e alinhadas às necessidades crescentes do futuro da saúde digital.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
A inovação deste estudo consistiu no desenvolvimento de um módulo avançado para a plataforma AIDA, que combina tecnologias de sistemas multiagentes com padrões de interoperabilidade, como HL7 e DICOM, permitindo a integração eficiente de sistemas heterogéneos em saúde. Este módulo introduz funcionalidades inovadoras, como monitorização e controlo em tempo real dos agentes, prevenindo falhas operacionais e otimizando a gestão de recursos. A escalabilidade e a autonomia são facilitadas pela capacidade de adicionar novos agentes conforme necessário, enquanto a interface baseada na web melhora a usabilidade, oferecendo ferramentas intuitivas para agendamento, análise e monitorização das atividades dos agentes. Um destaque adicional é a integração de um sistema baseado no modelo Modified Early Warning Score, que monitoriza os agentes para prever falhas e enviar alertas preventivos, garantindo a estabilidade do fluxo de trabalho. Ferramentas avançadas de rastreamento e auditoria fortalecem ainda mais a segurança, privacidade e conformidade normativa da solução.
O impacto deste estudo foi avaliado por meio da sua implementação prática no Centro Hospitalar do Porto, onde o desempenho do módulo desenvolvido para a plataforma AIDA foi analisado com base em métricas operacionais e de eficiência. A avaliação incluiu a análise do uso de recursos computacionais, como o Central Processing Unit (CPU) e o Random Access Memory (RAM), bem como o desempenho dos agentes em relação aos tempos de execução, frequência de falhas e impacto no fluxo operacional.
Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
Os resultados deste estudo demonstraram que o módulo integrado à plataforma AIDA proporcionou avanços significativos na interoperabilidade em sistemas de saúde, ao ser implementado no Centro Hospitalar do Porto. O módulo permitiu a monitorização em tempo real das atividades dos agentes, garantindo estabilidade operacional e prevenindo falhas. Além disso, otimizou o fluxo de trabalho hospitalar por meio do agendamento e gestão eficiente de tarefas, como evidenciado pelo desempenho consistente do agente 609, que operou sem falhas durante seis dias consecutivos enquanto assegurava a interoperabilidade com o sistema de enfermagem. A arquitetura do módulo destacou-se pela escalabilidade e flexibilidade, adaptando-se às novas necessidades sem comprometer a sua funcionalidade. Comparações realizadas antes e depois da implementação indicaram ganhos significativos na eficiência dos recursos computacionais, com maior disponibilidade de CPU e RAM, enquanto a interface web introduziu gráficos dinâmicos e ferramentas analíticas que facilitaram a gestão e a tomada de decisões em tempo real.
O futuro desta abordagem envolve a introdução de sistemas de migração e balanceamento automático de recursos, permitindo a realocação dinâmica dos agentes e a otimização da infraestrutura. Estão previstas também novas ferramentas analíticas para uma monitorização mais detalhada do desempenho dos agentes, aprimorando a gestão operacional. Além disso, a arquitetura escalável da AIDA permitirá a sua aplicação em outros setores, como bancos e seguros, ampliando o seu impacto além da saúde. Melhorias contínuas nos protocolos de segurança garantirão a privacidade e a conformidade regulatória, consolidando-a como uma solução versátil, robusta e eficiente para interoperabilidade em diversos contextos.
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A NOVA ERA DA INTEROPERABILIDADE EM SISTEMAS DE SAÚDE
Tipo de publicação: Resumo do Artigo
Título original: The next generation of interoperability agents in healthcare
Data da publicação do artigo: Setembro de 2014
Fonte: Repositório da Universidade do Minho
Autores: Luciana Cardoso, Fernando Marins, Filipe Portela, Manuel Santos, António Abelha & José Machado
Qual é o objetivo, público-alvo e áreas da saúde digital em que se enquadra?
O estudo visa desenvolver e implementar uma solução para monitorizar e controlar os agentes da plataforma Agência para Integração, Difusão e Arquivo de Informação Médica (AIDA), assegurando a interoperabilidade entre sistemas heterogéneos e melhorando a qualidade dos serviços em instituições de saúde. Destina-se a instituições que procuram integrar sistemas clínicos e administrativos, profissionais de saúde digital envolvidos na gestão de soluções interoperáveis e gestores hospitalares focados na eficiência e qualidade dos serviços. O estudo enquadra-se em áreas da saúde digital, como a interoperabilidade, sistemas multiagentes, monitorização e gestão de dados em saúde.
Qual é o contexto?
A crescente utilização de registos eletrónicos de saúde, sistemas de diagnóstico digital e tecnologias de monitorização remota tem levado a um aumento expressivo no volume e na complexidade dos dados em saúde. Este aumento intensifica a necessidade de uma troca contínua, segura e precisa de informações clínicas, administrativas e laboratoriais, essenciais para decisões clínicas eficazes e para a otimização dos fluxos de trabalho nas instituições de saúde. Para responder a estes desafios, a plataforma AIDA foi desenvolvida como uma solução avançada de interoperabilidade, projetada para integrar sistemas heterogéneos e garantir a troca eficiente e confiável de dados.
Apesar disto, alcançar uma interoperabilidade plena continua a ser um desafio significativo. Entre os principais obstáculos estão a ausência de uma padronização universal, que dificulta a integração de dados provenientes de diferentes fontes e a complexidade inerente à interoperabilidade semântica, que visa assegurar uma interpretação consistente dos dados entre sistemas distintos. Além disso, limitações financeiras e tecnológicas, bem como rigorosas exigências de privacidade e segurança de dados, representam barreiras adicionais consideráveis. Superar estas dificuldades exige esforços substanciais, pois a falta de interoperabilidade compromete diretamente a qualidade do atendimento, retarda diagnósticos e contribui para o aumento dos custos operacionais.
Quais são as abordagens atuais?
As abordagens atuais para enfrentar os desafios da interoperabilidade em sistemas de saúde combinam avanços tecnológicos, adoção de padrões internacionais e implementação de soluções inovadoras. Padrões como o Health Level Seven (HL7) e o Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM) desempenham um papel crucial ao viabilizar a troca de dados entre sistemas heterogéneos, promovendo a integração de informações de diferentes fontes e assegurando consistência nos processos de comunicação.
As Application Programming Interfaces consolidaram-se como ferramentas essenciais para integrar plataformas de forma rápida, segura e eficiente, reduzindo a necessidade de modificações significativas nos sistemas existentes e garantindo uma comunicação confiável e ágil.
A interoperabilidade semântica, por sua vez, é garantida por ontologias e vocabulários padronizados, como o Systematized Nomenclature of Medicine-Clinical Terminology, que garantem uma interpretação uniforme dos dados entre sistemas distintos, minimizando ambiguidades e erros, levando a uma troca de informações mais precisa e confiável.
Além disso, os sistemas multiagentes emergem como uma abordagem altamente promissora. Estes sistemas utilizam agentes inteligentes e distribuídos que operam de forma cooperativa, permitindo a integração dinâmica de dados de múltiplas fontes. Eles otimizam a troca de informações em tempo real, automatizam a coordenação de tarefas complexas e melhoram significativamente a eficiência, reduzindo falhas e atrasos na integração de dados. Estes avanços não apenas abordam os desafios técnicos da interoperabilidade, mas também oferecem soluções escaláveis, adaptáveis e alinhadas às necessidades crescentes do futuro da saúde digital.
Em que consiste a inovação? Como é que é avaliado o impacto deste estudo?
A inovação deste estudo consistiu no desenvolvimento de um módulo avançado para a plataforma AIDA, que combina tecnologias de sistemas multiagentes com padrões de interoperabilidade, como HL7 e DICOM, permitindo a integração eficiente de sistemas heterogéneos em saúde. Este módulo introduz funcionalidades inovadoras, como monitorização e controlo em tempo real dos agentes, prevenindo falhas operacionais e otimizando a gestão de recursos. A escalabilidade e a autonomia são facilitadas pela capacidade de adicionar novos agentes conforme necessário, enquanto a interface baseada na web melhora a usabilidade, oferecendo ferramentas intuitivas para agendamento, análise e monitorização das atividades dos agentes. Um destaque adicional é a integração de um sistema baseado no modelo Modified Early Warning Score, que monitoriza os agentes para prever falhas e enviar alertas preventivos, garantindo a estabilidade do fluxo de trabalho. Ferramentas avançadas de rastreamento e auditoria fortalecem ainda mais a segurança, privacidade e conformidade normativa da solução.
O impacto deste estudo foi avaliado por meio da sua implementação prática no Centro Hospitalar do Porto, onde o desempenho do módulo desenvolvido para a plataforma AIDA foi analisado com base em métricas operacionais e de eficiência. A avaliação incluiu a análise do uso de recursos computacionais, como o Central Processing Unit (CPU) e o Random Access Memory (RAM), bem como o desempenho dos agentes em relação aos tempos de execução, frequência de falhas e impacto no fluxo operacional.
Quais são os principais resultados? Qual é o futuro desta abordagem?
Os resultados deste estudo demonstraram que o módulo integrado à plataforma AIDA proporcionou avanços significativos na interoperabilidade em sistemas de saúde, ao ser implementado no Centro Hospitalar do Porto. O módulo permitiu a monitorização em tempo real das atividades dos agentes, garantindo estabilidade operacional e prevenindo falhas. Além disso, otimizou o fluxo de trabalho hospitalar por meio do agendamento e gestão eficiente de tarefas, como evidenciado pelo desempenho consistente do agente 609, que operou sem falhas durante seis dias consecutivos enquanto assegurava a interoperabilidade com o sistema de enfermagem. A arquitetura do módulo destacou-se pela escalabilidade e flexibilidade, adaptando-se às novas necessidades sem comprometer a sua funcionalidade. Comparações realizadas antes e depois da implementação indicaram ganhos significativos na eficiência dos recursos computacionais, com maior disponibilidade de CPU e RAM, enquanto a interface web introduziu gráficos dinâmicos e ferramentas analíticas que facilitaram a gestão e a tomada de decisões em tempo real.
O futuro desta abordagem envolve a introdução de sistemas de migração e balanceamento automático de recursos, permitindo a realocação dinâmica dos agentes e a otimização da infraestrutura. Estão previstas também novas ferramentas analíticas para uma monitorização mais detalhada do desempenho dos agentes, aprimorando a gestão operacional. Além disso, a arquitetura escalável da AIDA permitirá a sua aplicação em outros setores, como bancos e seguros, ampliando o seu impacto além da saúde. Melhorias contínuas nos protocolos de segurança garantirão a privacidade e a conformidade regulatória, consolidando-a como uma solução versátil, robusta e eficiente para interoperabilidade em diversos contextos.
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O discurso de Margarida Tavares, Secretária de Estado da Promoção da Saúde, sublinhou a importância da digitalização e da inovação na promoção da saúde e prevenção de doenças, com uma perspetiva voltada para o futuro….
ARS Algarve moderniza radiologia com IA e novo data center
O serviço de radiologia da ARS Algarve já realizou perto de 29 mil exames utilizando a tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Nos últimos anos, tem sido feita uma grande aposta em digitalização de imagem e…
Espaço Europeu de Dados de Saúde: Acesso unificado aos dados de saúde na UE
O objetivo do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) é melhorar o uso de dados de saúde para fins de investigação, inovação e elaboração de políticas. Ao mesmo tempo, esta legislação visa dar aos…
Comissão Europeia altera programa Europa Digital com investimento de 762,7 milhões de euros
O Programa Europa Digital é o primeiro programa de financiamento da UE centrado em levar as tecnologias digitais até às empresas e aos cidadãos. Com um orçamento total previsto de 7,5 mil milhões de EUR…
SPMS integra a iniciativa TEF-Health
A SPMS participa na iniciativa TEF-Health como parceira de um consórcio composto por 51 entidades de 9 países da União Europeia. Esta ação é cofinanciada pela Comissão Europeia e tem uma duração de cinco anos….
FMUP cria academia júnior de inovação em saúde para estudantes do ensino secundário
A FMUP lançou a primeira edição da Academia Júnior no início de 2024. O programa permite aos participantes aprender mais sobre tópicos como as potencialidades no uso da inteligência artificial em saúde, o desenvolvimento da…
SPMS representa Portugal como vice-presidente da GDHP
A GDHP é uma organização intergovernamental da área da saúde digital que facilita a cooperação e colaboração entre representantes governamentais e a Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo propósito é fomentar o desenvolvimento de políticas…
Transformação digital da saúde no INCoDe.2030 em Tomar
Dentro do roteiro INCoDe.2030, no evento em Tomar, a SPMS abordou o tema “Transformação digital da Saúde” com o objetivo de informar os projetos mais relevantes em curso e com maior impacto para profissionais de…
Hospital de Braga avalia memória com jogo interativo em pacientes com esclerose múltipla
A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença crónica do sistema nervoso central, com uma ampla variedade de sintomas motores e sensitivos, que podem conduzir à incapacidade de trabalho, sobrecarga socioeconómica e reduzida qualidade de…
Teleconsulta de neurocirurgia vence prémio de inovação
Durante a pandemia, o foco no combate à Covid-19 reduziu a atenção a outras doenças, criando uma necessidade urgente de recuperar a qualidade dos cuidados de saúde para essas condições. O objetivo do BI Award…
HealthData@PT: Nova iniciativa da SPMS para dados de saúde
A ação HealthData@PT é lançada no contexto da implementação do Espaço Europeu de Dados de Saúde, sendo uma iniciativa aprovada pela Comissão Europeia no âmbito do programa EU4Health 2021-2027. Esta iniciativa contribui para a transformação…
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